O Pseudo-História Colombina recorda aos leitores, em imagens que falam mais do que muitas palavras, o cerne da questão colon'ial cubana em Portugal na actualidade. Para quem não tenha paciência de clicar na fotografia da estátua acima para aumentá-la, aqui lhe damos quanto lá vem escrito em redor do pedestal, em legenda municipal oficialíssima, serenamente instalada na Praça da Câmara, diante dos Paços do Concelho. Nada mais nem nada menos do que aVERDADE HISTÓRICA
O descobridor das Américas sempre escondeu as suas origens e verdadeira identidade.
O mistério e as especulações perduraram mais de 500 anos. A História aceitou uma incerteza.
Recentemente, notáveis historiadoes e pesquisadores concluiram que "Cristóvão Colon" era português.
Filho do Infante D. Fernando - Duque de Beja e de Dª Isabel Gonçalves Zarco, o seu nome era Salvador Fernandes Zarco e nasceu no Alentejo, em Cuba.
O Pseudo-História Colombina, curvado respeitosamente diante da sra. Verdade Oficial enfim alcançada e para ali prantada, pergunta à sabedoria da D. Câmara neste letreiro: mas quem documentou sem margem de erro a sra. D. Verdade Histórica?! No discurso autárquico da inauguração do monumento a “COLON” (sic) é o nome de Mascarenhas Barreto apenas quem é invocado concretamente como factor de gratidão municipal. Não o de Manuel Rosa e outros congéneres. Mascarenhas Barreto, porém, escreveu sempre Colombo como Colón, e como Colón-Zarco...
O que leva então a Câmara de Cuba, oficialmente, a preferir uma língua estrangeira com seu erro de ortografia, em solo português, embora com a desculpa de vinte anos de Pseudo-História a lavar-lhe o cérebro? Porque não Praça Zarco? Largo Colom? Rotunda, à moda actual, Rotunda Zarco-Colom? Rotunda Colom-bo resolvia logo o assunto... se fazem questão.
"Largo Colon"? Alguma osmose com a paupérrima ilha homónima aonde lentamente agoniza o ditador Fidel de Castillo? Inspiraram-se talvez no Banco Millenium e no seu ridículo novo “Cartão Prestige” (sic) mas esse tem desculpa, pois todos sabemos que a palavra Prestígio não existe em português, e que o banco é estrangeiro... E o sr. Belmiro de Azevedo, que teve o mau gosto de em plenas comemorações do 5º Centenário do Gama inaugurar um centro comercial que quiz iberista, chamando-lhe Colombo como uma nódoa tripeira persistente atirada a Lisboa, Colombo, para exigir que fosse maior o kitsch desse nome estrangeiro que o do lindíssimo centro comercial sobre o Tejo consagrado ao grande Gama português, não passa de um ignorante! Deve estar arrependido que o "Maior Centro Comercial da Península Ibérica" não se chame adequadamente COLÓN! Mas nessa altura, o iberismo economicista pseudo-europeu ainda dava tímidos passos entre nós... O letreiro da recente Praça Colombo, em Cuba, tem pois um erro que sugerimos seja corrigido, no espírito dos iberistas painéis bilingues em castelhano correcto e mau português a que a TV Colón, desculpai, a TV Cabo, já nos habituou incomodativamente há alguns anos: deveria dizer "Plaza don Cristóbal Colón", como também gosta de utilizar o sr. Manuel Rosa.
Deixe-nos agora jogar consigo um bocadinho ao "Quem é Dono da Verdade”, sra. D. Câmara da Cuba y Colón! Também queremos brincar aos colon's e colombos, e prometemos que não lhe fazemos mal se o dono for bonzinho e nos emprestar um bocado só o brinquedo. Nós sim sabemo-la toda! Deixem-nos enfim dizer... que abafamos! Sufocamos! Cristophom era um PONTO por parte de pai, e um VÍRGULA por parte de mãe! Diante do grave conflito familiar entre os pontos negros, e as vírgulas judias, de que descendia, optou por se assinar ao meio RETICÊNCIAS, enquanto esteve em Portugal, que o era sem dúvida por parte da avó paterna. Passado a Castela, como ali lhes custava a dizer-lhe o nome, passou a assinar-se apenas com a vírgula materna, ou colon, aliás todos sabemos que o colon separa os pontos... E é por isso mesmo que hoje em dia ninguém lhe conhece qualquer outra assinatura que não seja apenas "o Almirante.", ou "Cristóvão,". Traduzimos: "o Almirante Ponto", e, antes, "Cristóvão Vírgula". Isto é tão simples, tão genial, que levámos 500 anos para conseguir descobrir o OVO DE COLOMBO! Desculpai, cubanos, olé, hola! Descubierto está el huevo de Colón! Caramba!
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