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sábado, 10 de novembro de 2007

O código Colombo - O Método da Sopa de Letras

Mascarenhas Barreto, depois de Patrocínio Ribeiro, Pestana Júnior, et al. e uns anos antes de Doron Witztum, Eliyahu Rips, e Yoav Rosenberg inventarem o Código do Génesis, aplicou à assinatura de Cristóvão Colombo aquilo a que chamou o método cabalístico, mas que (nesta variante) com melhor propriedade se pode chamar de Método da Sopa de Letras.
Munido desse poderoso instrumento analítico gerou várias séries de caracteres donde sem grande esforço, mas não menor arrebatamento, extraiu das letras que figuram na assinatura de Cristóvão Colombo o nome Salvador Fernandes Zarco (e não importa que já antes outros, com menor esforço e menos palavreado, lhe tivessem chamado Salvador Gonçalves Zarco, entre outros epítetos).


Um dos muitos quadros de seriação de caracteres resultado da aplicação do Método da Sopa de Letras. Repare-se nos originais pormenores dos itálicos ou de como até existem reais palavras portuguesas pelo meio e que foram totalmente desprezadas na construção do personagem SFZ.
Mascarenhas Barreto, Cristóvão Colombo..., 2.ª ed., Lisboa, imp. 1988, p. 351.


Salvador Fernandes Zarco (SFZ, para os íntimos e para os amigos da vinhaça) é caso único em toda a História Universal. A Sopa de Letras que o gerou não mais foi usada para a revelação dos mistérios históricos. Será um daqueles moldes perdidos depois do uso? É que para além do alienado navegador – que demorando mais um pouco a compor a assinatura nunca seria almirante e ainda hoje pastariam bisontes nas Grandes Planícies – ninguém mais usou, que se saiba, esta ou semelhante chave de encriptação. Será que, em alternativa, deixou de haver historiadores capazes de identificarem a utilização da Chave Sopa de Letras e por isso mesmo ninguém mais foi descoberto como não sendo quem se pensava ser?

Genealogia de Cristóvão Colombo, na versão Salvador Fernandes Zarco, resultante da aplicação por Mascarenhas Barreto do método cabalístico à assinatura do Almirante.
(Clicar na imagem para ampliar)

(Última actualização: 25-02-2010)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Pestana Júnior: Christopher Columbus, a.k.a. Simão Palha

PESTANA Jr. D. Cristóbal Colom ou Symam Palha na História e na Cabala, Lisboa, Imprensa Lucas, imp. 1928.


Pestana Júnior starts his thesis with a brief critique of Patrocínio Ribeiro, after the short praise required by convention. He allows for some merit on Ribeiro’s part, essentially for having discovered the inversion that enabled him to read Colos – not to have done it would not have gone down very well – but points him out as a poor Latinist and eventually casts aside his main conclusion, one that had been obtained through the use of the supposedly praiseworthy method.
However, Patrocínio Ribeiro will have influenced Pestana Júnior in ways of which the latter was not conscious – or at least did not explicitly admit – in that, such as Ribeiro, Pestana Jr. also lost a few nights around Cristopher Columbus’ sigla.
He doubted the Admiral’s Genoese origin through the reading of contemporary documentation – as did all the others, it should be noted – and was convinced that the mystery – always the mystery – was in his signature – obviously! How do they all get there?
Reflection and critique make him reject XPO FERENS as Christoferens, as this is an unknown way of writing the name Cristóvão. Good at Latin, unlike Ribeiro, palaeography lets him down – as it does many others – and he thus rejects XPO as Cristo, but ends up by embracing the Greek-Latin mixture and reading Cristo – confusing? So it should be!
He questions the function of the cross over XPO and the «“baton” that contains FERENS» - his quotation marks – and it is not anymore Cólon, comma. Pestana Júnior’s palaeography, which had already showed itself to be on the weak side, here sinks irretrievably.
The elaborate method of the mirror set up and developed by Ribeiro leads him to the following salad of Greek characters:

ΧWΛΑS.WΛΧΑS.ΛΑΧΑS.WΧΧΑSW.ΜΥΑ.SWΛYS
XPO FERENS

which, converted into Latin characters – if some of them are not already present above – results in:

colas, olcas, lacas, occaso, mya, solis,
christo ferens


«Ferens» still causes noise in this thesis, since according to the authors mentioned it is not Greek but Latin, which results in the above-mentioned Greek-Latin mixture that will make it possible to arrive at Christopher Columbus’ identity. Later, as has been seen and will further be seen, and in order to lighten up all the darkness surrounding the Admiral, Hebrew elements will also be added.
To return to the Greek text, it translates as follows:
«I am, such as Mya, the one that brings Christendom the precious pearls, the emeralds and the gems through the distant sunset».
Unquote, p. XCIV. I cannot unfortunately ascertain the correction of the translation as it does sound like Greek to me!
To the Latin FERENS at the end of the Greek salad an outlying X is now added. This fact will go on disturbing the author, but he will return to it.
A sudden inspiration emerges. Or was it a revelation?
Says the author, pp. XCV-XCVI: «The possibility then arose of relating Columbus with Miguel Molyart, who in the general study had appeared as an agent for the Perfect Prince (King John II, TN) and who was no other than the owner of the Alvarenga entail, Bernardo de Vasconcelos, married to Violante de Almeida of the Palha family from Évora. At a given moment the metathesis takes place: Colom is simply Colmo = Palha (Straw TN)»
It should be noted that, according to Pestana Jr., Miguel Molyart is an anagram of Bernardo (Brynaldo, in the name’s old form) de Vasconcelos, the Miguel element arising out of another, more far-fetched, anagram which is not relevant here.

To cut a long story short, after a few more pentagonal cabalistical contortions, the final deciphering is arrived at: «That is what you call me, Simão Moniz». And, to add a nice touch, he makes the trace over XPO slide until it crosses the «baton» - and not colon – and obtains «XPO FERENS †» which he reads thus: «Christo ferens crucem». The one that brings the cross to Christ; the Cyrenaic; Simon (pp. C-CI).
One then arrives at Christopher Columbus’ name which is none other than: Simão Palha!


It is all in here.
The falsely-named Columbus, whose true identity is hidden behind a Greek-Latin cabalistical sigla, is no solitary case. Molyart, a.k.a. Bernardo de Vasconcelos, the owner of the Alvarenga entail, is just such an instance. One fraud is thus explained, or rather, justified, with another fraud. If there is one, then there must be two, or better, if there are two, then necessarily there is also one. A piece of incontrovertible evidence, a historical document, who cares? Serendipity and that, I’m afraid, is that.
Another conclusion which, if not then arrived at, will later be taken to extremes, arises from the linking of hasty conclusions which become premises that lead to new and more awe-inspiring conclusions, in a cycle with no foreseeable end in sight.
Miguel Molyart is John II’s agent – and an agent becomes a secret agent.
Miguel Molyart is someone’s alias; so must Christopher Columbus be.
One is an (secret) agent, therefore the other must necessarily be one as well.
And thus is History written.


quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Pestana Júnior - Genealogia de Cristóvão Colombo, aliás Simão Palha

PESTANA Jr., D. Cristóbal Colom ou Symam Palha na História e na Cabala, Lisboa, Imprensa Lucas, imp. 1928.
(Genealogia de Cristóvão Colombo/Simão Palha,
realizada a partir do livro de Pestana Jr.)

Confesso que de todos os candidatos à verdadeira identidade de Cristóvão Colombo a decifração de Pestana Júnior é a que mais me atrai. A proposta de Patrocínio Ribeiro é atraente pela sua simplicidade e ingenuidade, no entanto a do ex-ministro das Finanças é deveras interessante pelo método empregue, que é afinal um dos que mais contribuiu para o progresso da ciência: a descoberta acidental. Por isso só pode ser verdadeira.

domingo, 28 de janeiro de 2007

Pestana Júnior - Cristóvão Colombo, aliás Simão Palha

(Manuel Gregório Pestana Júnior)

PESTANA Jr., D. Cristóbal Colom ou Symam Palha na História e na Cabala, Lisboa, Imprensa Lucas, imp. 1928.

Pestana Júnior começa a sua tese com uma breve crítica a Patrocínio Ribeiro, depois do curto elogio que a praxe impõe. Dá-lhe algum mérito principalmente por ter descoberto a inversão que lhe possibilitou ler Colos – não o fazer até cairia mal – mas aponta-o como fraco latinista e acaba por descartar a sua conclusão principal e que fora obtida pelo tal método meritório.
Contudo Patrocínio Ribeiro terá exercido outras influências sobre Pestana Júnior sem que este tenha tomado consciência disso – ou pelo menos não o admitiu peremptoriamente – pois tal como Ribeiro, Pestana Jr. também perdeu noites de volta da sigla de Cristóvão Colombo.

Desconfiou da genovesidade do Almirante pela leitura da documentação coeva – como todos os outros, diga-se – e ficou convencido que o mistério – sempre o mistério – estava na assinatura – claro! Como é que todos vão lá parar?
A reflexão e a crítica levam-no a recusar XPO FERENS como Christoferens, pois é uma forma desconhecida de grafar o nome Cristóvão. Bom no latim, ao contrário de Ribeiro, falha na paleografia – como muitos outros – e assim recusa XPO como Cristo, mas acaba por convir na mistura greco-latina para no fim acabar por ler Cristo – confuso? Não é para menos!
Questiona a função do traço sobre XPO e o «“bastão” a conter o FERENS» – as aspas são do Autor – e já não é Cólon, vírgula. A paleografia de Pestana Júnior que já dera mostras de ser fracota aqui afunda-se irremediavelmente.
O complicado método do espelho criado por Ribeiro e por si desenvolvido leva-o à seguinte salada de letras gregas, que se passa a citar:

ΧWΛΑS.WΛΧΑS.ΛΑΧΑS.WΧΧΑSW.ΜΥΑ.SWΛYS
XPO FERENS

O que vertido em caracteres latinos – se é que em cima já não os há – dá:

colas, olcas, lacas, occaso, mya, solis,
christo ferens

«Ferens» continua a causar ruído nesta tese já que segundo os autores citados não é grego mas sim latim, o que dá a tal mistura greco-latina que permitirá chegar à identidade de Cristóvão Colombo. Mais tarde, como já se viu e mais se verá, e para iluminar toda a obscuridade que rodeia o Almirante, ainda se vão juntar os elementos hebraicos.
Voltando ao texto grego, este traduz-se do seguinte modo:
«Eu sou, qual Mya aquele que traz à Cristandade as pérolas, as esmeraldas e as gomas preciosas pelo longínquo ocaso do sol».
Fim de citação, p. XCIV. Infelizmente não posso aferir da correcção da tradução já que para mim é... grego!
Ao latino FERENS no fim da salada grega junta-se agora um X que fica de fora. Este último facto irá continuar a perturbar o Autor mas lá voltará mais tarde.
Surge então um rasgo de inspiração. Ou tratou-se de uma revelação?
Diz o Autor, pp. XCV-XCVI: «Apareceu-nos então a possibilidade de aparentar Colombo com Miguel Molyart, que no estudo geral nos surgira como agente do Príncipe Perfeito e que mais não era que o morgado de Alvarenga, Bernardo de Vasconcelos, casado com Violante de Almeida, casa dos Palhas de Évora.
Num momento ocorre a metátese: Colom é simplesmente Colmo = Palha!!»
Note-se que, segundo Pestana Jr., Miguel Molyart é um anagrama de Bernardo (Byrnaldo, na grafia antiga do nome) de Vasconcelos, aparecendo o Miguel dum outro anagrama bem mais rebuscado e não é aqui relevante para o caso.
Tornando curta uma história longa, após mais uns contorcionismos cabalísticos pentagonais, chega-se à decifração final: «A mim Simão Moniz chamais assim».
E para compor o ramalhete faz deslizar o traço sobreposto em XPO até cruzar o «bastão» – e não cólon – e obtém «XPO FERENS †», lendo: «Christo ferens crucem». O que leva a cruz a Cristo, o Cireneu: Simão (pp. C-CI).
Chega-se então ao nome de Cristóvão Colombo, que é, nada mais nada menos: Simão Palha!

Está cá tudo.
O Colombo, com um nome falso, cuja verdadeira identidade se oculta atrás duma sigla cabalística greco-latina, não é caso único. Molyart, aliás Bernardo de Vasconcelos, morgado de Alvarenga, é exemplo disso. Fundamenta-se, ou melhor, justifica-se assim uma fraude com outra fraude. Se há uma também há duas, ou melhor, se há duas, então e necessariamente há uma. A prova irrefutável, o documento histórico, o que é isso? Serendipismo e já está.
Outra conclusão, à qual se se não chega então, será mais tarde levada ao paroxismo, resulta dum encadeamento de conclusões precipitadas que se transformam em premissas que levam a novas e mais extasiantes conclusões, num ciclo sem fim previsível à vista.
Miguel Molyart é agente de D. João II – agente dá em agente secreto.
Miguel Molyart é pseudónimo de alguém; Cristóvão Colombo também.
Um é agente (secreto) o outro necessariamente também o é.
E assim se faz a História.


terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Alentejo Terra Mãe

No número 6 da revista Alentejo Terra Mãe, Maria Antónia Goes assina um artigo intitulado “Cristóvão Colombo, aliás, Colon, era de Cuba!” Surge logo como primeira preocupação deste artigo o facto de Colombo não poder ser um cardador de lã pois casou com Filipa Moniz, uma nobre portuguesa filha dum Perestrelo.
São enunciados alguns autores que preconizaram a nacionalidade portuguesa de Colombo e contam-se entre eles Patrocínio Ribeiro, Mascarenhas Barreto, Manuel Luciano da Silva, José Rodrigues dos Santos, Manuel Rosa e Eric Steele. Nesta listagem constam portanto trabalhos de ficção como é o caso do Codex 632 e trabalhos de pseudo-história em que se podem incluir todos os outros.
A autora cita ainda Lopes de Oliveira que numa obra de 1949 se fundamentou em Baltazar Teles (1595-1675), Gaspar Frutuoso (1522-1591) e o Padre Cordeiro (que não se conseguiu apurar quando viveu) para afirmar que Colombo teve conhecimento de terras no Atlântico Ocidental por marinheiros que morreram todos, não se percebe se duma assentada ou gradualmente, depois de recolhidos na casa do dito Colombo na sequência dum naufrágio.
Segundo o artigo, Lopes de Oliveira justifica que o verdadeiro nome de Colon era Salvador Fernandes Zarco baseado em autores que viveram dezenas de anos (um século no que se refere a Baltazar Teles) depois de Colombo ter estado na Madeira e ter passado por Portugal. Chega a afirmar que era filho de D. Fernando e de Isabel Sciarra da Câmara baseado numa citação em latim onde alguém refere que estes eram os seus pais, mas - talvez para agradar ao público e influenciado por Alexandre Dumas - refere ainda que Colombo ou Salvador Fernandes Zarco era o filho ilegítimo do dito duque que fez com que a mãe fosse para Génova ter o filho entregando-o então a Susana casada com o cardador de lã.
Portanto, conclui-se para justificar que Colombo sabia de terras a Ocidente, que era nobre e não um cardador de lã, há que confiar em Lopes de Oliveira socorrendo-se de autores que não conheceram Colombo e que viveram um século depois. Todos os autores coevos que não se referem a Colombo nestes termos são omitidos.
Refere-se ainda que Cristóvão era tido por Patrocínio Ribeiro como um predestinado cujo objectivo era descobrir o Novo Mundo baseado num livro de Profecias inédito que provavelmente só o dito Patrocínio teve a honra de ver.
Passa-se de seguida a analisar a firma, que em português corrente se pode designar de assinatura de Cristóvão Colombo, e que no artigo é designada também por hieróglifo. Contudo, não se trata dum hieróglifo pois não se consegue ver qualquer representação que designe um pictograma da escrita egípcia, distinguindo-se perfeitamente caracteres latinos e, no caso da palavra Cristóvão a utilização de caracteres gregos (xpo).
De acordo com Patrocínio Ribeiro que inverteu os caracteres ou letras da sigla que acompanhava sempre a assinatura de Colombo chega-se à conclusão que afinal Colombo era de Colos uma povoação alentejana. Até este momento Colombo é de duas localidades do Alentejo: Colos e Cuba se contarmos com a referida no título. E os leitores mais incautos poderão pensar Colombo é definitivamente alentejano! Neste aspecto ainda estamos atrás dos italianos, são necessárias mais terras a reivindicar a naturalidade de Colombo.
Mas, continuando a leitura do artigo: passa-se de seguida para a origem judaica de Colombo que apenas se justifica com o facto de Colombo querer esconder a sua verdadeira identidade. A teoria explicativa elaborada por Marcarenhas Barreto com base na Cabala surge neste contexto. Colombo é judeu por isso usa a Cabala ou se usa a Cabala é judeu. No entanto ficou por referir a Cabala e o estudo cabalístico da assinatura foi uma apropriação de Mascarenhas Barreto de outros autores anteriores, como Barbosa Soeiro ou Pestana Júnior.
Refere-se ainda que Colombo não pode ser italiano porque não dominava o italiano, na medida em que não há documentação nesta língua. Contudo, esta mesma argumentação não é aceite para o português, pois não há nada escrito neste idioma com excepção de algumas palavras que se podem explicar como sendo influência da sua presença em Portugal e em alguns casos dirigidas ao seu filho, esse sim português de nascimento.
A nacionalidade portuguesa de Colombo também é justificada pela proibição decretada por D. João II dos estrangeiros embarcarem em navios portugueses. Mas, esquecem-se Vespúcio, Noli, Cadamosto e todos os genoveses que desde D. Dinis serviam a marinha portuguesa (vinte pelo menos). Para não falar do elevado número de bombardeiros alemães e flamengos que serviam as armadas da Carreira da Índia e do Estado da Índia assim como criados e aventureiros como Linschoten que com os seus escritos incentivou os Países Baixos à expansão ultramarina.
Para reforçar que Colombo não era estrangeiro argumenta-se com a proibição destes navegarem para a Guiné nem que fosse em navios portugueses. Ora, o que está demonstrado é que apesar dessa proibição os estrangeiros nunca deixaram de navegar para a Guiné ou outras partes em navios próprios ou não. Para além disso, o atlas de Henricus Martelus (c. 1489) nega a política de sigilo portuguesa, ou pelo menos manifesta a sua grande permeabilidade, pois cerca dum ano depois da viagem de Bartolomeu Dias consta nele toda a informação geográfica dessa viagem (ver cópia exposta na Sociedade de Geografia de Lisboa).
Colombo também era português porque “fazia os seus cálculos usando a criptografia náutica portuguesa”, seja isso o que for!
As alusões ao tratado de 1479-1480 estão erradas pelo que se recomenda a revisão da matéria. As alusões ao papel de Salvador Fernandes Zarco (assimilado a Cristóvão Colombo) decorrentes deste erro são, portanto, de todo descabidas.

Em nenhum lado se mencionam os trabalhos historiográficos que rebatem tais ideias e muito menos se faz a referência a informações contrárias às difundidas. Trata-se claramente de manipulação da História com fins propagandísticos venha-se lá a saber do quê?