
(imagem retirada e adaptada de CIL)
AMZALAK, Moses Bensabat, Uma interpretação da Assinatura de Cristovam Colombo, Lisboa, s. n., 1927, pp. 19-23.
Excerto da análise da assinatura
Depois de termos focado estes dois problemas interessantes da vida de Colombo, o da sua natalidade e o da sua psicologia, vejamos aquele que constitui o objecto da presente monografia: a assinatura de Colombo.
Reproduzimos a seguir alguns fac-similes da sua assinatura:
Reproduzimos a seguir alguns fac-similes da sua assinatura:
As assinaturas A e B encontram-se documentos anteriores a 1492.
A assinatura C é usada depois da descoberta da América.
Analisando as duas assinaturas B e C encontramos como elemento comum as letras
A assinatura C é usada depois da descoberta da América.
Analisando as duas assinaturas B e C encontramos como elemento comum as letras
S
S A S
X M Y
S A S
X M Y
havendo apenas diferença na assinatura propriamente dita; na primeira encontramos XPO FERENS e na segunda apenas EL ALMIRANTE.
A assinatura B misto de grego e latim põe em evidência o nome de Cristo. Seria uma defesa de cristão-novo contra perseguições inquisitoriais? Mais tarde após a sua viagem de descobertas elimina o nome de Cristoferens substituindo-o pelo de El Almirante. Será licito formular a hipótese de uma reacção religiosa que levaria Colombo a abandonar a primeira assinatura em que tanto fez ressaltar o nome de Cristo?
Tratemos porém das enigmáticas letras que precedem a assinatura de Colombo. Analisemos o triângulo com a letra S nos seus vértices tendo dentro a letra A.
Os judeus chamam a Deus: Adonai אדוני palavra esta cuja primeira letra é alef א que corresponde ao nosso A.
No livro do profeta Isaías (Cap. VI, 3) encontra-se a seguinte frase: «Santo Santo Santo: Deus dos exércitos».
A assinatura B misto de grego e latim põe em evidência o nome de Cristo. Seria uma defesa de cristão-novo contra perseguições inquisitoriais? Mais tarde após a sua viagem de descobertas elimina o nome de Cristoferens substituindo-o pelo de El Almirante. Será licito formular a hipótese de uma reacção religiosa que levaria Colombo a abandonar a primeira assinatura em que tanto fez ressaltar o nome de Cristo?
Tratemos porém das enigmáticas letras que precedem a assinatura de Colombo. Analisemos o triângulo com a letra S nos seus vértices tendo dentro a letra A.
Os judeus chamam a Deus: Adonai אדוני palavra esta cuja primeira letra é alef א que corresponde ao nosso A.
No livro do profeta Isaías (Cap. VI, 3) encontra-se a seguinte frase: «Santo Santo Santo: Deus dos exércitos».
קדוש קדוש קדוש ה צבאות
Esta frase é muito empregada nas orações hebraicas. A frase Deus dos exércitos diz-se em hebraico Adonai Sebaót.
Supondo que a letra A que está dentro do triângulo é Adonai = Deus e que cada um dos três S é a primeira letra da palavra Santo teremos: Deus santo, santo santo, ou Deus santíssimo.
Se considerarmos que o S se refere à palavra hebraica Sebaót teremos Deus dos exércitos.
Vejamos agora como interpretar as letras X M Y.
A letra X tem como sua correspondente em hebraico a letra chin ש, A letra M é a letra hebraica méme מ; e a letra Y pelo seu feitio e ainda por alguns dos seus empregos tem como correspondente a letra áin ע.
Como o hebraico se escreve da direita para a esquerda colocando nessa ordem as letras X M Y teremos:
Supondo que a letra A que está dentro do triângulo é Adonai = Deus e que cada um dos três S é a primeira letra da palavra Santo teremos: Deus santo, santo santo, ou Deus santíssimo.
Se considerarmos que o S se refere à palavra hebraica Sebaót teremos Deus dos exércitos.
Vejamos agora como interpretar as letras X M Y.
A letra X tem como sua correspondente em hebraico a letra chin ש, A letra M é a letra hebraica méme מ; e a letra Y pelo seu feitio e ainda por alguns dos seus empregos tem como correspondente a letra áin ע.
Como o hebraico se escreve da direita para a esquerda colocando nessa ordem as letras X M Y teremos:
Y M X
ש מ ע
A palavra שמע ou Chemá quer dizer Ouve e constitui a primeira palavra da frase do versículo 4 do capítulo VI do Deuteronómio e que diz: «Ouve Israel o senhor é nosso Deus, o Senhor é Único».
É na Bíblia um dos pilares do monoteísmo e constitui o início de uma das mais conhecidas orações hebraicas, que segundo o respectivo ritual se recita três vezes por dia.
Vulgarmente entre os judeus essa oração é conhecida só pelo nome de Chémá.
Resumindo, se nas letras
Colombo segundo a nossa interpretação quis dizer Deus dos exércitos ou Deus santíssimo, na parte final X M Y quis dizer: Deus único.
Deste modo a interpretação que propomos para as letras que antecedem o nome de Colombo é: Deus dos exércitos e único, ou Deus santíssimo e único.
É na Bíblia um dos pilares do monoteísmo e constitui o início de uma das mais conhecidas orações hebraicas, que segundo o respectivo ritual se recita três vezes por dia.
Vulgarmente entre os judeus essa oração é conhecida só pelo nome de Chémá.
Resumindo, se nas letras

Deste modo a interpretação que propomos para as letras que antecedem o nome de Colombo é: Deus dos exércitos e único, ou Deus santíssimo e único.