sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

ADN de Cristóvão Colombo

Noticia Andalucia Investiga em 31-10-2006:
(...) De ahí a que el último estudio que ha pretendido ahondar en los orígenes del Descubridor haya comparado las 477 muestras de ADN recogidas a españoles, franceses e italianos apellidados Colom y Colombo con parte de los restos de Hernando Colón, hijo del almirante. “Lamentablemente, hemos concluido que hasta la fecha no es posible determinar su origen, aunque somos optimistas porque en cuanto desarrollemos nuevas técnicas podremos comparar los cromosomas”, dijo [José Antonio] Lorente [Acosta, do Laboratorio de Identification Genética da Universidade de Granada](...)

Tem-se divulgado por essa Net fora que o estudo acima referido veio pôr de lado a hipótese de Cristóvão Colombo poder ser genovês, francês ou espanhol, deduzindo por exclusão de partes que seria português.
Contudo, perante a notícia e a informação disponível parece a qualquer pessoa de bom senso que não é isso de que se trata. O estudo ainda não conseguiu determinar a origem do Almirante, tendo única e aparentemente posto de parte a sua relação genética com as 477 amostras usadas.
Não se poderá sustentar qualquer tese com base neste estudo sem se saber as metodologias, as técnicas usadas e as suas conclusões e mesmo depois disso há que aguardar pela crítica da comunidade científica, que o validará ou não.
Até lá há que ter paciência.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro J. C. S. J.,

Você entendeu mal muito mal. Se ler o livro ou buscar na internet vai verificar que não é o ADN que nega o Colombo Genovês mas as ossadas do irmão D. Diego Colon que provam que não era o Giacomo Colombo da Génova.
Isso sim. Está provado que não eram os mesmos Colombos da Génova.

Anónimo disse...

là esta oura vez a caracteristica deste J.C. S.J: a falta de seriedade


E nisso que resulta falar sem saber do que se esta a falar.

Anónimo disse...

UM REPARO:

As investigaçoes até agora feitas pela Uni. Granada, responsável pelo projecto de estudo de ADN de Colombo permitiram o seguinte:

1)Provar que os poucos ossos de Sevilha sao de Colombo, pois verifica-se que o ADN mitocondral corresponde ao do seu irmao.

2)Como nao se tem o ADN completo pois os restos estao muito degradados, procurou-se comparar as
sequências conhecidas desse ADN com de centenas de pessoas da Catalunha
e de Itália a ver se havia particularidades em comum nas sequências extraídas.

RESULTADO: NAO.

Ou seja em centenas de pessoas nao ha, na parte de ADN conhecido, nenhuma sequencia comum o que nao invalida que a parte desconhecida do ADN prove essa familiariedade.

3)Seria interessante verificar a parte conhecida com o ADN dos descendentes da tese portuguesa. Se essa comparaçao der positivo a tese
portuguesa ganha uma força brutal ou mesmo definitiva.

Pedro Marinho Mendes