A presente página tal foi dito no Ponto de Situação foi feita para criticar escritos que manifestamente estão errados, como é o caso das obras incluídas na lista da bibliografia da barafunda e agora renomeada de bibliografia da controvérsia.
Por se constatar que, de há muitos anos para cá, ideias erradas sobre a vida e, principalmente, as origens de Cristóvão Colombo têm tido receptividade junto do grande público e como também se tem a consciência de que o trabalho dos historiadores acaba frequentemente por não sair dos círculos científicos, muito por causa de limitações financeiras que relegam a divulgação para um plano secundário, criou-se esta página.
Quando em 1916 Patrocínio Ribeiro tece algumas considerações sobre a vida de Colombo estava longe de imaginar o que se seguiria. De então para cá muito se escreveu dentro da mesma linha, repisando as mesmas ideias, inclusivamente copiando-as sem o devido crédito, e frequentemente com pouco siso. O aproveitamento político de então deu lugar a outros interesses e aproveitamentos de que é única vítima o público que confia no que é impresso, pressupondo haver por detrás um juízo científico rigoroso e avalizado.
No entanto, e quanto à crítica prévia, as coisas não funcionam assim e ainda bem, já que deste modo ninguém poderá acusar alguém de censura e de coarctar ideias porventura inovadoras. Agora, não se pode esperar que depois da divulgação pública de ideias estas sejam acolhidas sem crítica. A crítica é essencial à validação do conhecimento, caso contrário têm-se dogmas.
O anonimato dos autores desta página é propositado por várias razões:
1. Evitam-se ataques pessoais e/ou institucionais.
2. A formação ou ausência dela não devem ser tidos como causa de crédito ou descrédito.
3. A objectividade da crítica não se mede pelo estatuto de quem critica.
4. Cada um avaliará se as críticas têm ou não razão de ser e independentemente do nome que estiver por detrás delas.
5. Tal como referiu não sabe quem somos, portanto não pode avaliar quem não conhece.
6. O que interessam são as ideias, os argumentos, as justificações, as provas.
Acerca da nacionalidade de Colombo, o problema só surgiu em finais do século XIX no quadro dos nacionalismos. Isso deverá querer dizer qualquer coisa, não?
Como já foi referido, o nome Cristóvão Colombo designa a pessoa que chegou ao Novo Mundo em 1492. Podem fazer-se as opções gráficas que se quiserem mas a pessoa é a mesma. D. Taraja ou Tareja não é conhecida como tal mas como D. Teresa pois é essa a grafia actual do nome. O mesmo se passa com a personagem bíblica Isaac que se pode escrever Yshaac, Ysaac, Isac, Isaque... O que interessa é o homem ou a mulher; o nome não é a coisa em si, ou seja não é a essência, a realidade ou a verdade, pois essas são inatingíveis ao Homem.
A crítica, tal como Descartes e Kant a descrevem, serve para verificar se existe um método e, existindo, a sua consistência. A crítica não pretende substituir-se à tese, apenas a quer validar ou não. Quem critica pode não saber tanto como o criticado, pois também, pondo em linguagem simples, um treinador ou um crítico desportivo não é obrigado a ser melhor desportista que os desportistas que treina ou critica.
Acerca do livro, temos opiniões diferentes.
No que diz respeito à história de Colombo muito foi e será escrito. Contudo, no que diz respeito à comunidade científica o assunto está resolvido até que surjam melhores provas, pois até agora não foram apresentadas e o que é agora apresentado como tal já foi rebatido a seu tempo. O mais recente livro vai sendo criticado – em História há sempre tempo.
O grande problema consiste na dificuldade em fazer transparecer para o grande público o que circula pela comunidade científica e pelos meios académicos. Esta página, nesta matéria, tenta ajudar a combater a situação pretendendo fazer a ponte entre a comunidade científica e o grande público.
Por se constatar que, de há muitos anos para cá, ideias erradas sobre a vida e, principalmente, as origens de Cristóvão Colombo têm tido receptividade junto do grande público e como também se tem a consciência de que o trabalho dos historiadores acaba frequentemente por não sair dos círculos científicos, muito por causa de limitações financeiras que relegam a divulgação para um plano secundário, criou-se esta página.
Quando em 1916 Patrocínio Ribeiro tece algumas considerações sobre a vida de Colombo estava longe de imaginar o que se seguiria. De então para cá muito se escreveu dentro da mesma linha, repisando as mesmas ideias, inclusivamente copiando-as sem o devido crédito, e frequentemente com pouco siso. O aproveitamento político de então deu lugar a outros interesses e aproveitamentos de que é única vítima o público que confia no que é impresso, pressupondo haver por detrás um juízo científico rigoroso e avalizado.
No entanto, e quanto à crítica prévia, as coisas não funcionam assim e ainda bem, já que deste modo ninguém poderá acusar alguém de censura e de coarctar ideias porventura inovadoras. Agora, não se pode esperar que depois da divulgação pública de ideias estas sejam acolhidas sem crítica. A crítica é essencial à validação do conhecimento, caso contrário têm-se dogmas.
O anonimato dos autores desta página é propositado por várias razões:
1. Evitam-se ataques pessoais e/ou institucionais.
2. A formação ou ausência dela não devem ser tidos como causa de crédito ou descrédito.
3. A objectividade da crítica não se mede pelo estatuto de quem critica.
4. Cada um avaliará se as críticas têm ou não razão de ser e independentemente do nome que estiver por detrás delas.
5. Tal como referiu não sabe quem somos, portanto não pode avaliar quem não conhece.
6. O que interessam são as ideias, os argumentos, as justificações, as provas.
Acerca da nacionalidade de Colombo, o problema só surgiu em finais do século XIX no quadro dos nacionalismos. Isso deverá querer dizer qualquer coisa, não?
Como já foi referido, o nome Cristóvão Colombo designa a pessoa que chegou ao Novo Mundo em 1492. Podem fazer-se as opções gráficas que se quiserem mas a pessoa é a mesma. D. Taraja ou Tareja não é conhecida como tal mas como D. Teresa pois é essa a grafia actual do nome. O mesmo se passa com a personagem bíblica Isaac que se pode escrever Yshaac, Ysaac, Isac, Isaque... O que interessa é o homem ou a mulher; o nome não é a coisa em si, ou seja não é a essência, a realidade ou a verdade, pois essas são inatingíveis ao Homem.
A crítica, tal como Descartes e Kant a descrevem, serve para verificar se existe um método e, existindo, a sua consistência. A crítica não pretende substituir-se à tese, apenas a quer validar ou não. Quem critica pode não saber tanto como o criticado, pois também, pondo em linguagem simples, um treinador ou um crítico desportivo não é obrigado a ser melhor desportista que os desportistas que treina ou critica.
Acerca do livro, temos opiniões diferentes.
No que diz respeito à história de Colombo muito foi e será escrito. Contudo, no que diz respeito à comunidade científica o assunto está resolvido até que surjam melhores provas, pois até agora não foram apresentadas e o que é agora apresentado como tal já foi rebatido a seu tempo. O mais recente livro vai sendo criticado – em História há sempre tempo.
O grande problema consiste na dificuldade em fazer transparecer para o grande público o que circula pela comunidade científica e pelos meios académicos. Esta página, nesta matéria, tenta ajudar a combater a situação pretendendo fazer a ponte entre a comunidade científica e o grande público.
Como nota de carácter meramente pessoal, para a minha participação na presente página muito contribuiu que me tivessem censurado na Wikipédia. A censura, tal como tive oportunidade de dizer na altura, é a arma dos que não têm argumentos. Ou seja, a censura da minha liberdade de expressão levou-me a reagir, pois considero que ninguém tem o direito de me calar. Mas mais importante do que isso é a possibilidade de retribuir à comunidade aquilo que ela investiu em mim.
4 comentários:
Caros Criticos,
Eu não vou perder tempo a corrigir as suas falhanças como fiz com a assinatura do Rei Filipe nem vou me interessar mais pelo que dizem aqui.
Pois provado está que não estão a trabalhar para resolver o assunto mas sim para o continuar a envolver em Mistério.
Tenho muitas outras coisas que fazer mas espero que tenham a cordialidade de apontar aquelas coisas que estão correctas no livro e não só aquelas que os senhores pensam (mas não provam) estarem ioncorrectas.
As suas criticas e disputas não provam que as palavras de Don Hernando Colon ao dizer que seu pai nunca foi "Colombo" mas sim "Colon" estão incorrectas.
Pois não têm nenhuma forma de provar que Hernando Colon está incorrecto e por isso só ao dizerem que o nome Colon era, é, e vai ser o mesmo que Colombo não passa por mais nada que uma evasão aos factos para forçar aquilo que têm já preconcebido mesmo antes de lerem o livro.
O nome nunca foi "Colombo" sempre foi "Colon" isso está claramente explicado pelo filho para pessoas como vós que insistiam no seu tempo e insistem ainda hoje em fazer dos dois nomes um. Isso é de erradamente tornar "pombo" em "membro".
Assim se mostra que os senhores seguem a acreditar num erro que foi claramente e intencionalmente esclarecido em 1539 pelo filho do homem sobre quem pensam conhecer tanto.
Se querem seguir a acreditar num Colombo que foi já provado por ciência forense não ser o mesmo estão livres de o fazer mas sejam pelo menos imparciais com a verdade.
Adeus,
- Manuel Rosa
Senhor Rosa
Acabo de ler no Fórum do Genea uma sua participação em que afirma ao confrade Coelho que Hernando Cólon não é de fiar- participação de hoje, por volta das 11h. Afinal em que ficamos? É de fiar no que respeita ao nome do pai e de desconfiar quanto a tudo o resto?
Estranha versão a sua do que é a verdade.
Maria Benedita Vasconcelos
Se D. Hernando Colon afirma que seu pai nunca foi Colombo sempre foi Colon, com é que este pode ser português?
Um apelido português "Colon"??
Cps
"Christophe Colomb ne s’est jamais appelé Colomb. Du moins en sa connaissance.
D’après les premiers documents de l’époque dignes de foi, l’Amiral portait le nom ibérique «COLOM». Il s’est toujours appelé «Cristofom Colom» jusqu'à la publication de la «Provisión» du 30 avril de 1492 où surgit pour la première fois «COLON», avec «n» au lieu de «m». Et c’est resté sous cette forme jusqu'à la mort du navigateur en 1506.Il s’agit d’une hispanisation du nom COLOM utilisé en Catalogne et au Portugal et tout à fait justifié puisque le mot provenait du latin «COLUMNA» qui dans les langues hispaniques ont donné aussi bien Colom que Colon.Et c’est seulement après la mort de l’Amiral que les Castillans orthographièrent «Colón», avec le 2ème «ó» accentué."
in: christophecolomb.blogspot.com
Colombo Portugues - Provas Documentais- 1 Volume
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