Em notícia veiculada em 14 deste mês pelas agências France Presse, e Lusa, o presidente francês Jacques Chirac considera que a descoberta da América «não foi um grande momento da História» e, por isso, não tem de ser celebrado, atribuindo esse feito aos vikings em vez de a Cristóvão Colombo.
A frase está contida nas Memórias de Jacques Chirac, intituladas "L'inconnu de l'Elysée", livro baseado em entrevistas feitas ao presidente francês por Pierre Péan, posto à venda hoje sábado 17 de Fevereiro, e do qual alguns media franceses se fizeram eco publicando antecipadamente vários extractos.
Chirac, que assegura ter «uma visão geral do mundo» e que assinala que «cada cultura traz à Humanidade algo básico», diz da presença espanhola na América: «Não tenho admiração por essas hordas que ali foram para destruir».
Afirma que as autoridades espanholas lhe pediram numa ocasião para participar na celebração deste acontecimento, embora sem especificar em que altura (que seria no entanto o 5º centenário da morte de Cristóvão Colombo o ano passado) e recorda que uma vez o rei João Carlos lhe telefonou, «surpreendido» por essa atitude.
Chirac respondeu ao rei que, na sua opinião, a chegada de Cristóvão Colombo à América «não é um grande momento da História», e afirma que os vikings chegaram a este território cinco séculos antes, teoria defendida por alguns historiadores.
Os vikings «não causaram tanto alvoroço e, além disso, tiveram a elegância de se destruírem a si próprios», salienta na obra o chefe de Estado francês.
Entretanto o jornal diário monárquico e conservador espanhol "ABC" já manifestou a sua indignação perante o que classificou de "ignorância pérfida" do presidente francês.
Ignoramos ainda quais as reacções italianas a estas desassombradas declarações.
A frase está contida nas Memórias de Jacques Chirac, intituladas "L'inconnu de l'Elysée", livro baseado em entrevistas feitas ao presidente francês por Pierre Péan, posto à venda hoje sábado 17 de Fevereiro, e do qual alguns media franceses se fizeram eco publicando antecipadamente vários extractos.
Chirac, que assegura ter «uma visão geral do mundo» e que assinala que «cada cultura traz à Humanidade algo básico», diz da presença espanhola na América: «Não tenho admiração por essas hordas que ali foram para destruir».
Afirma que as autoridades espanholas lhe pediram numa ocasião para participar na celebração deste acontecimento, embora sem especificar em que altura (que seria no entanto o 5º centenário da morte de Cristóvão Colombo o ano passado) e recorda que uma vez o rei João Carlos lhe telefonou, «surpreendido» por essa atitude.
Chirac respondeu ao rei que, na sua opinião, a chegada de Cristóvão Colombo à América «não é um grande momento da História», e afirma que os vikings chegaram a este território cinco séculos antes, teoria defendida por alguns historiadores.
Os vikings «não causaram tanto alvoroço e, além disso, tiveram a elegância de se destruírem a si próprios», salienta na obra o chefe de Estado francês.
Entretanto o jornal diário monárquico e conservador espanhol "ABC" já manifestou a sua indignação perante o que classificou de "ignorância pérfida" do presidente francês.
Ignoramos ainda quais as reacções italianas a estas desassombradas declarações.
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