No Forum da GENEA decorrem várias discussões em torno de Colombo. A maior parte com contributos de grande valor que aconselho a sua consulta a quem esteja interessado em fontes e citações dessas fontes. Posso já avançar que a maior parte dos cronistas e documentos contemporâneos de Colombo apontam que a sua origem é italiana ou genovesa.
Mas, resolvi verificar uma outra linha de discussão que se prendia com a possibilidade de Colombo ser judeu. E então descobri algumas pérolas:
De acordo com um dos intervenientes as provas de ADN indicavam que Colombo não era judeu porque o ADN era dum europeu! Para além disso era ruivo e tinha olhos azuis.
Não podia ser judeu porque casou com a sobrinha do guarda-costas do rei e tinha um brasão de armas em Portugal, para além disso comunicava directamente com o rei de Portugal.
Ficamos a saber que os judeus não são europeus, não têm cabelo ruivo ou olhos azuis. Assim como também não tinham brasões de armas e muito menos comunicariam com o rei português. Fica-se também a saber que quem proferiu tais afirmações não conhece minimamente a sociedade portuguesa da Idade Moderna.
O QUE É FEITO DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS?
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Passaram mil dias - mil dias! - sobre o início de uma das maiores guerras
que conferem ao presente esta tonalidade sinistra de que é impossível
alhearmo-no...
Há 2 dias
13 comentários:
Estamos agora a entrar uma faze ridícula neste assunto. Vejam o que está escrito no site da Genea Portugal:
"Caro Coelho,
Note que Colon não afirma que estas pessoas estão em Génova mas parece que só os conhecia por eles estarem ligados a Lisboa e até nem sabia bem, porque com certeza não estava a lidar com eles de primeira mão, mas sim por terceiros, coisa que sempre fez em sua vida e mesmo em morte requeria que fosse feito tal como ordena: Hásele de dar en tal forma que no sepa quién se las manda dar.
E o laço que vem á tona é Lisboa e Portugal e não Génoa.
1- Antonio Vazo, mercader ginovés, que solía vevir en Lisboa, dos mil e quinientos reales de Portugal...
2- A un judío que morava a la puerta de la judería en Lisboa...
3- ... los herederos de Luis Centurión Escoto, mercader ginovés, treinta mil reales de Portugal...
3- Baptista Espínola .... él fue estante en Lisboa el año de mil cuatrocientos ochenta y dos.
..............
-- Pietro Martire d’Anghiera escreveu "Colonus" tal como Don Hernando nos disse que era o nome correcto de seu pai.
..................
Se o Coelho não vê discórdia nesta lista mas em vez disso vê confirmação de uma nacionalidade está então a ver o que quer ver nessa lista e não o conteúdo da lista.
Colon – português
Colonus – lígure
Colón, genovês
Colombo – italiano
Colombum – genuensem
Colon – de Milão
Colon – ginoves
Columbo de Terrarubia
Colombo - genovês
Colom – Ligúria, concretamente Cogoleto, ou então Savona ou Nervi
.............
"O nome é sempre o mesmo (Colon, Collom, Colom, Colomo, Colombo, Columbo, Columbus). A grafia é que varia. Será tão difícil aceitar isto?"
Se o Sr. Coelha pensa que estes são todos um só nome tem o direito de pensar isso. Mas devo de lhe esclarecer que o filho de Colon entendia bem que não eram todas estas formas a mesma coisa. Foi por isso que Don Hernando tirou o tempo para nos explicar quanto errados andavam aqueles que aceitavam (como o Coelho) que eram todas essas formas a mesma coisa.
O filho disse-nos claramente que o nome não era COLOMBO nem era COLUMBUS mas sim COLON e COLONUS.
Se o Sr. Coelhus pensa que uma letra ou uma sílaba não faz diferença no nome próprio ou sobrenome de uma pessoa é porque o Sr. Coalho acredita que á 500 anos o filho de Cristoval Colon não sabia a diferença e por isso não era sábio bastante para nos tentar explicar e que Don Hernando errou gravemente ao explicar que o nome sempre foi COLON porque vem do Grego Kolon para membro e que a nos explicar que não era COLOMBO especificamente de pomba estava a dizer-nos o que não sabia para nos dizer.
Mas o Sr. Cuelha não acha nisto nada estranho porque ao chamarem a uma pessoa qualquer nome que pareça com outro estão a referir-se á mesma pessoa. E assim Colombo que é pombo é o mesmo que dizer Colon que é membro.
Pois se isto faz todo o sentido para si, e se não lhe resta uma pequena dúvida depois de ter lido as palavras do filho do próprio homem que estamos a discutir é proque desconta totalmente o que o filho disse para acreitar nas palavras de terceiros como João de Barros.
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"2- Não há acordo sobre a nacionalidade corrrecta do navegador."
Sim não havia naqueles tempos á 500 anos atrás e não o há hoje por isso estamos a discutir esse mesmo tópico.
"Mas o equívoco [da corte de Castela] desfez-se rapidamente e não voltou a acontecer."
Diga-me por favor qual foi a nacionalidade que a corte de Castela deu a C. Colon depois deste equívoco de 1486? Espero impacientemente de descobrir esse segredo que nunca foi revelado até hoje.
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"Todos cometem erros...."
Pois é isto que O Mistério Colombo Revelado vem a corrigir, a mera presunção de uma nacionalidade que é baseada em crónicas compostas por erros.
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"Não é Colon ou Colombo. São a mesma coisa. Tanto faz! (ver acima)"
Não é Colombo é Colon ver acima ou então ler de novo os escritos de Don Hernando, os documentos da corte de Castela, as bullas do Papa, a carta de D. João II, o Livro dos Privilégios, etc. E se não viu que Colon e Colombo não são a mesma coisa leia de novo ou então telefone para o corrente Duque de Veragua e pergunte-lhe o seu apelido e vera que não é Colombo mas Colón.
Cumprimentos, Manuel Rosa"
Comica é a maneira como os que escrevem os artigos neste site sõ completamente incapazes de responder as correções das suas alegações
Mais ridícula ainda é a patente ignorância manifestada pelo autor de " Colombo Desmascarado" que aqui deixo transcrita.
Reis de Portugal são Moniz e Colombo era Português 31-07-2005, 03:12
Autor: kolon [responder para o fórum]
Caros Amigos,
Seguindo o nosso tópico de Colombo Português e a familia de sua mulher Filipa Moniz encontrei agora uma situação muita interessante.
É que os reis de Portugal descendem de Moniz
E talvêz o Aio sería então não só Aio mas parente?
Busca a linha do nosso primeiro rei aqui na Genea.
Vê-se que sua avó materna era Ximena Moniz cujos pais eram Moniz dois dois lados.
Seu bisavô Munio Moniz, conde de Bierzo casado com Muniadona Moniz
>> teve Ximena Moniz amante de Afonso VI, rei de Castela * 1039
>>>>teve Teresa de Castela, condessa de Portugal casou com Henrique de Borgonha, conde de Portugal
>>>>>>teve Afonso Henriques 1º Rei de Portugal
Não sería então uma coisa normal estarem os Monizes sempre de roda do trono Português?
Parece que temos aqui mais provas para nobres Monizes.
Agora vê-se que Colombo como tio do Marquês de Montemor, tio do Conde de Penamacor, tio do Conde de Abrantes, tio do Mordomo de Dom João II, cunhado de Pedro Correia, o Guarda Costas de Dom João II cuja mulher Izeu Perestrelo de Mendonça era prima da amante do mesmo rei de Portugal não devia estar casado com qualquer mulher de baixa nobreza.
Vendo estes factos que nunca foram contestados parece-me que os historiadores antigos de Cristóvão Colombo estavam a ser bem enganados pelos Portugueses sobre quem deveras foi esse 'Colombo Italiano' como lhe chamavam. Vindo a passar como um simples tecedor de lã durante 500 anos.
Vê-se bem clarinho agora que a história de Colombo foi fasificada.
Quem deveras foi o nobre fidalgo Português que casou com a nobre Filipa Moniz Perestrelo?
E não sería Filipa Moniz deveras 'Dona' Filipa Moniz como lhe chamou Don Diego Colon no seu testamento?
Meus Cumprimentos,
Manuel Da Silva Rosa
[Topo]
Reis de Portugal são Moniz 31-07-2005, 14:44
Autor: saltao [responder para o fórum]
Caro Manuel Rosa,
Pelo menos por casamentos o Aio e o 1º Rei de Portugal estavam ligados.
Um tio do Aio, Paio Peres "Romeu", era casado com Godo Soares da Maia que era prima em segundo grau de Afonso Henriques. I prima da Dona Teresa mãe de Afonos Henriques.
Aqui vai uma liga entre as duas famílias apontada aqui na Genea.
Toda Ermiges c1ºc Egas Moniz de Ribadouro , c2ºc Pedro Turtezendes
>1º > Ermigio Viegas, senhor de Ribadouro cc Unisco Pais
>>Monio Ermiges, senhor de Ribadouro cc Ouroana
>>> Egas Moniz, o Aio
>2º > Paio Peres "Romeu" cc Godo Soares da Maia**
Munio Moniz, conde de Bierzo cc Muniadona Moniz
> Ximena Moniz cc Afonso VI, rei de Castela
>> Teresa de Castela, condessa de Portugal cc Henrique de Borgonha, conde de Portugal
>>> D. Afonso Henriques, rei de Portugal
> Gontronde Moniz cc Soeiro Mendes da Maia, o Bom
>> Godo Soares da Maia** cc Paio Peres "Romeu"
Vamos adiante que aínda vamos ligar Filipa Moniz ao Aio e quem sabe ao sangue azul Português.
E os Moniz são os reis de Portugal
O Saltão
Ao anónimo que refere a maneira cómica dos artigos.
A possibilidade do Colombo ser judeu ou cristão-novo é tão viável como a de ser português. Como hipótese é tão boa como qualquer outra tem é de ser comprovada com factos. Aliás pode ser judeu e português, cristão-novo e português e cristão e português. A nacionalidade portuguesa é independente da religião ou da etnia.
Se tem provas que não tinha ADN de origem judaica prove-o se é capaz. Contudo, não é dizendo que não há judeus ruivos com olhos azuis pois toda a gente sabe que existiram e existem. Para além disso a sociedade portuguesa está cheia de exemplos de pessoas de origem judaica que têm brasões de armas e que por acaso até faziam parte da corte de diversos reis portugueses, ou seja estavam em contacto directo com ele. O próprio rabino-mor do reino durante a Idade Média tinha no seu selo as armas de Portugal. Os físicos ou cirurgiões-mor, tal como os tesoureiros eram geralmente de origem judaica e faziam parte da nobreza que lidavam directamente com o rei.
Pois está claro pá que o autor do O mistério colombo revelado naquela blog está a fazer perguntas o que não significa ignorância pá mas ao meu ver significa o contrário pá. Vós não veis pá aqueles pontos de interrogação qe parecem assim ????? Estes são indicativos de perguntas e uma pessoa a fazer uma pergunta está claramente a mostrar que não sabe mas isso não significa ignorância, pá isso significa que o gajo quer saber mais.
Então pá não é assim pá que se chega a ter uma resposta ás coisas? Pois pá se vós quereis só criticar o homenzinho pá porque não chamar o blog "Ataques ao Homenzinho" ?
Ò Pá,
Outra vez pá tu cometes erros pá nem sequer no criticar consegues fazer-lo sem meter água pelas bordas pá.
Não "casou com a sobrinha do guarda-costas do rei e tinha um brasão de armas em Portugal" pá.
Colon casou com uma cunhada pá que não é a mesma coisa pá.
Não sabes que uma cunhada não é uma sobrinha pá? E já queres criticar sem ao menos saber o que xriticas pá?
Mas ò pá, porque não chamar o blog "Ataques ao Homenzinho" ?
Quais são as provas do casamento de Colombo? Que provas existem para que se diga que a esposa era de família de alta nobreza e parente do rei? Que provas existem para as supostas relações familiares de Colombo com a família real portuguesa? Prove-se isso com documentação!
Caros Interessados,
É óbvio que este tópico foi aberto especificamente para criticar, e ainda não de forma honesta mas de de forma negativa, a obra "O Mistério Colombo Revelado". Sem esta nossa obra estas entradas nunca teriam sido feitas por estes interessados. Estamos honrados por a nossa obra ter o mérito de mercer tanto esforço somente para a criticar. Por isso fazemos aqui os seguintes pontos:
1 - A CRITICA: Os interessados não são nem historiadores nem académicos nem sequer conhecidos como qualificados para criticar livros. Se fossem tais davam a cara e não se escondiam por detras de monogramas e iniciais "a la" Colon.
Por isso ás suas opiniões não se devem dar mais peso do que opiniões de uns interessados na critica negativa e que por isso não escreveram aqui nem esperamos que vão escrever nada mais que entradas de critica negativa. Não basta somente ler Luis de Albuquerque para se tornarem capazes de criticar livros de Colon. E não basta lerem somente o nosso livro. Para poderem criticar o nosso livro devem de ler não só "O Mistério Colombo Revelado" mas ainda todos aqueles 1000+ livros que lemos em 15 anos.
2- A NACIONALIDADE: A nacionalidade de Cristoval Colon nunca foi provada de forma difinitiva e somente a partir de finais do século XIX, e do centenário de 1892, foi votado pela maioria dos historiadores "como natural de Génova" mas não foi feito natural de lá por provas concretas foi somente por não haver outra opção de provar a nacionalidade na altura. Hoje temos outras opções de chegar á verdade e é isso que estamos tentando fazer.
3 - O NOME: O nome do descubridor nunca foi Cristóvão Colombo nem nos seus documentos, nem nas cartas do Papa, nem na história de seu filho, nem na carta de D. João II, nem nos documentos da corte de Castela, nem nos nomes dos seus descendentes até hoje. Foi sempre conhecido por COLON nos documentos officias que são aqueles documentos a que se deve dar mais peso: os documentos do governo. Sim houve um erro em escrever o seu nome no primeiro de todos os documentos sobre o navegador esse emitido pela corte de Castela em Janeiro 1486 que referenciava á sua clara nacionalidade "Portuguesa". O cortesão Quintanilla escreveu o nome como "Cristobal Colomo" em vez de Cristobal Colon. Está tudo explicado no livro de Rumeu de Armas e por os interessados nestas criticas não conhecerem quem é Rumeu de Armas e as suas obras já mostram a sua clara ignorância do assunto a que se metem a criticar.
Este é o primeiro documento em que se encontra o nome do descubridor mas foi logo corrigido pela corte.
NOTEM que este foi um claro erro porque foi corrigido a seguir.
E foi corrigido para qual nome?
Cristobal Colombo?
Não foi corrigido para o seu verdadeiro nome e correctamente para Cristobal Colon.
3 - PONTO DE VISTA: Criticar é uma forma muito antiga de agir quando não se tem nada de provas. Jesus Cristo foi criticado pelos sábios do Templo por saber mais do que eles e por isso eles não tinham outra forma de o derrubar porque não sabiam bastante para o ultrapassar. Embora eu não esteja de acordo com o ponto de vista destes interessados não se deve insultar-los nem meter neste Blog palavrões. Pois têm direito ao seu ponto de vista.
4 - O MISTÈRIO: Para quem ler o livro "O Mistério Colombo Revelado" entenderá que nós tentámos responder quando possivel a todos os problemas e damos as melhores respostas para todos os problemas conhecidos da vida do navegador. Respostas essas que ao contrário dos autores deste tópico não são somente opiniões contrárias e cujas respostas estes senhores não conseguem negar nem contrariar. Tentam em vez disso baralhar pequenos pontos cá e lá para negar que o livro tem mérito mas simplesmente conseguem confirmar a razão da nossa obra que confirma que a história ainda não foi resolvida.
6 - A SITUAÇÂO: Os autores deste eBlog quando dizem no Nº 6 no titulo "Ponto da Situação" que "...... pois o assunto está resolvido há muito tempo" mostram a sua verdadeira ignorância do assunto de Cristoval Colon que se meteram a criticar.
Pois o assunto de Cristoval Colon nunca foi resolvido até hoje como mostrámos e não vai ser resolvido neste Blog que claramente aceita estar o assunto já resolvido o que é contrário a realidade do assunto e não trazem nada de novo aqui.
- Manuel Rosa
Já que estou aqui vou responder ao post de Segunda-feira, Dezembro 04, 2006 11:43:00 AM feito por F. V. F. em que pergunta sobre o casaemnto de Colon.
Esta pergunta é outra clara afirmação do pequeno conhecimento destes senhores sobre a vida de C. Colon.
1. O casamento de C. Colon com Dona Filipa Moniz nunca foi contestado e não há uma só razão por o pôr em causa.
2. As provas dos laços de C. Colon com a Casa Ceal Portuguesa por casamento estão em todas as genealogias de Portugal. É somente procurar a esposa de D. João de Bragança, Marquês de Montemor para ver que ela era sobrinha de Filipa Moniz e assim o casal eram sobrinhos do marido de Filipa Moniz mas isto não se vai encontrar no livro de Luis de Albuquerque tem que se investigar por nossa próprias forças
"1. O casamento de C. Colon com Dona Filipa Moniz nunca foi contestado e não há uma só razão por o pôr em causa.
2. As provas dos laços de C. Colon com a Casa Ceal Portuguesa por casamento estão em todas as genealogias de Portugal. É somente procurar a esposa de D. João de Bragança, Marquês de Montemor para ver que ela era sobrinha de Filipa Moniz e assim o casal eram sobrinhos do marido de Filipa Moniz mas isto não se vai encontrar no livro de Luis de Albuquerque tem que se investigar por nossa próprias forças"
1º Filipa Moniz jamais se documenta como dona, nem usou Perestrelo, Melo ou etc., como Manuel Rosa está cansado de saber.
2º D. Isabel de Noronha, mulher de um Bragança e não de alguém da Família Real como afirma, teve importância apenas como filha, mesmo que espúria, de um Noronha, e não pelo sangue Dias ou Perestrelo da mãe Branca Dias, esta irmã da Filipa Moniz mulher de Colombo.
Ou seja, Colombo era cunhado de uma mulher suficientemente pouco importante e pouco nobre para se permitir viver maritalmente, em pecado e sem dignidade, face a toda a Corte, com um importante eclesiástico em evidência na mesma, um fidalgo de quem aliás não foi sequer a primeira amante pública, nem a primeira nem a última amiga a dar-lhe filhos, e Manuel Rosa chama a isso "laços comprovados de parentesco com a FRP", só porque o arcebispo que a perdeu e a mantinha era neto materno, também por bastardia, de D. Fernando I?
Sabe, não basta olhar, também é preciso poder ver.
Caro português racional,
Discordo, se me permite, do 3.º ponto: D. Isabel de Noronha não era de baixa condição social. Quer por nascimento, quer pelo casamento. O seu comportamento pode ser considerado imoral, isso sim.
Seus filhos casaram com membros de Casas Importantes.
Cps
A.J.V.C.P.C.S.
Caro português racional,
O texto saíu truncado: quis-me referir aos restantes filhos de D. Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa, e de Branca Dias Perestrelo.
D. Isabel de Noronha não teve filhos!
Outra coisa importante: os bastardos reais sempre tiveram importância, uns mais do que outros.
Cps
A.J.V.C.P.C.S.
Caro A.J.V.C.P.C.S.
Não afirmei que D. Isabel de Noronha, ou seus irmãos, fossem de baixa condição social, nem que os bastardos de alta estirpe (mesmos os mais desclassificados pela Igreja Católica, como os espúrios) não tivessem importância social. Disse sim que toda a importância nobiliárquica de D. Isabel lhe advinha da sua varonia real ilegítima, do facto de ser uma Noronha, e não pela sua mãe Branca Dias, amiga do arcebispo. Se não tivesse importância, não teria casado com um Bragança, e se casou, foi por casar com outra varonia real ilegítima equivalente. Não por causa dos seus quartéis ilegítimos Dias e Perestrelo, ainda sem quaisquer alianças de relevo entre nós...
Embora em Portugal nem a nobreza nem a sucessão disposta variável dos sobrenomes por ela utilizados alguma vez tenham dado importância a critérios de varonia que sempre lhe foram estranhos, talvez por causa das suas raizes matriarcais galaico-portuguesas, o apreço pela varonia real, nacional ou mesmo estrangeira, foi sempre a excepção a esta regra, daí o perpetuarem-se ao longo das gerações os apelidos Manoel, Vilhena, Noronha, etc., que recordavam remotas ascendências ilegítimas reais nas famílias nobres.
Desconheço qual foi o comportamento e a moralidade da D. Isabel de Noronha marquesa de Montemor. Mas quiz apenas realçar que o contra-parentesco de Colombo com os Noronhas espúrios pela via fraca e horizontal da sua cunhada amigada Branca Dias, aliás minha antepassada (que me perdoe lá do céu...) :) não deve ser confundido como um qualquer parentesco com a Família Real.
http://pwp.netcabo.pt/soveral/mas/mas5.htm Veja aqui quem mais recentemente estudou esta gente em fonte primária, Manuel Abranches de Soveral, e verá que a Branca Dias que nos ocupa nunca se documenta como Perestrelo, havendo erro dos linhagistas a seu respeito, pois a fundem com sua mãe e homónima, a primeira Branca Dias, cujos pais se desconhecem, tal como os de sua sogra Catarina Vicente, aliás, e que foi a 1ª mulher de Bartolomeu Perestrelo:
"...Branca Dias (Perestrello) não era irmã mas sim filha de Bartolomeu Perestrello e de sua 1ª mulher Branca Dias. Aquela Branca Dias (Perestrello) terá nascido entre 1418 e 1420, tendo 18 a 20 anos de idade à data do 1º filho, em cuja legitimação vem referida apenas como Branca Dias. E quem era ela? Toda a tradição genealógica a diz Perestrello. E com certeza Perestrello não era a D. Isabel, que aparece na legitimação com Dona, título que as Perestrello não usam nesta época. O grande Salazar e Castro garante mesmo que Branca Dias era filha de Bartolomeu Perestrello e de sua mulher Branca Dias. Posteriormente, vários genealogistas defenderam que Bartolomeu Perestrello seria seu irmão, dada a cronologia, e argumentam que o patronímico não obedeceria aqui à regra dado tratar-se de uma família estrangeira. Segui esta tese, mas julgo-a agora errada. Com efeito, Bartolomeu Perestrello já esteve na descoberta da Madeira em 1.7.1419. Podia, assim, perfeitamente ser pai de Branca Dias, filha de um primeiro casamento com outra Branca Dias, como diz Salazar. Sendo que Filipa Moniz, a 1ª mulher do grande Cristóvão Colombo, terá nascido muito mais tarde, do 2º casamento. O facto de Branca Dias ter, no séc. XV, o nome e patronímico da mãe, não é de estranhar minimamente, tendo ainda por cima em conta o facto de o pai ser estrangeiro.".
Cps
P.R.
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