segunda-feira, 1 de junho de 2009

Leão Pancaldo, de José Toribio de Medina

Leão Pancaldo, (a) de José Toribio de Medina, (b)
ALGUNAS NOTICIAS
DE
LEÓN PANCALDO
Y DE SU TENTATIVA PARA IR DESDE CÁDIZ AL PERÚ
POR EL ESTRECHO DE MAGALLANES
EN LOS AÑOS DE 1537 - 1538
ESTUDIO HISTÓRICO
SANTIAGO DE CHILE, IMPRENTA ELZEVIRIANA, 1908, pp. 7-9.

 
Patria y nacimiento de León Pancaldo.— Merece la
confianza de D. Diego Colón.— Se enrola como marinero
en la armada de Magallanes.— Sus peripecias
en ese viaje.—Es conducido preso á Lisboa.—Su testimonio
en el proceso de límites entre España y Portug-
al.— Regresa á su patria.—Es llamado á París.—
Contrato que celebra con un agente del Rey de Portugal.—
Asóciase con varios mercaderes para llevar
mercaderías al Perú. - Parte de Cádiz y no logra desembocar
el Estrecho de Magallanes. --Vuelve al Rio
de la Plata.—Critica situación en que se ve.—Arriba
á Buenos Aires.—Naufraga su nave.— Su muerte.—
Estrofas que le consagra Diaz de Guzmán (nota).

 
LEÓN Pancaldo (1) fué hijo de Mansino (2)
Pancaldo, y nació en Saona (3) en Génova,
(4) hacía los años de 1481.(5)
Su padre, como el de Colón, era cardador
do lanas, (6) y, según sus propias palabras,
«se habia criado mucho tiempo en
Castilla y Portugal», (7) habiendo conocido
y merecido la confianza de D. Diego Colón,
hijo del Almirante, quien le envió
desde la Isla Española un poder firmado
el 14 de Enero de 1514 para ciertos asuntos
que debía gestionar en Genova y que Pancaldo
delegó allí el 30 de Marzo de 1515. (8)
Ocupado probablemente en el tráfico entre
Italia y España, consta que se había
casado en su patria con «Salvaja (9) Pancal-
do» cuando se enroló como marinero (10) de
la Trinidad, una de las naves de la expedición
de Magallanes (11) ganando 1,200 maravedís
al mes. (12) No nos incumbe, por
cierto, relatar las incidencias de esa armada
memorable, pero no podemos excusarnos
de contar lo que á aquella nave aconteció
en su viaje de regreso, porque interesa
más de cerca á la biografia de Pancaldo.
(...)

Notas:
1. Este apellido ha sido escrito ya Pancado ya Pancaldo.
En la declaración que prestó en Valladolid, en
1.° de Julio de 1527, se firma Pancado, y así también en
otra de 2 de Agosto de ese año, allí mismo. Véase Medina,
Colee, de Docmu., t. II, pp. 136 y 173. Oviedo,
Hist. de las Indias, t. II, p. 191, le llama Pan Caldo.
Pero su verdadero apellido era, indudablemente, Pancaldo.
2. RaccolLa di docinnenti dalla Comissione Colombiana.
Parte V, t. II, p. 299.
3. Relación del sueldo que ha de haber la genle que
fue en la armada de Magallanes, etc. Archivo de
Indias.
4. En su declaración citada se le llama simplemente
«genovés», y él por su parte dijo «es natural de Génova».
Medina, Colec. de Doc., t. II, p. 173.
5. En la de 2 de Agosto de 1527, «preguntado de qué
edad era, dixo que es de edad de cuarenta é cinco años,
poco más ó menos, é ques natural de Saona, del señorío
de Genova». Medina, Colección citada, t. lI. p. 163.
En los Studij bibliografici e biografici sulla storia
de lla Geografía in Italia. Roma, 1878, 4.º, p. 143, se
fija equivocadamente el año de 1492; y de ahi que no
hayan otros podido explicarse la excusa de velez que
dio más tarde para negarse á entrar al servicio de Por-
tugal
6. Harrisse, « Discovery of North America, p. 727.
7. Declaración de 2 de Agosto de 1527. «Ha estado en
ambos reinos de Castilla é Portugal», dice en otra,
Medina, Colección, t. II, p. 173.
8. Harrisse, Christoph Colomb, II, 238, 450; y en Raccolta,
vol. citado, pág. 275.
9. Consta el hecho de la anotación relativa á su
sueldo.
10. Pues se ha dicho que Pancaldo fué como piloto,
debemos recordar à este respecto lo que expresó en su
declaración de 2 de Agosto de 1527: «A la segunda pre-
gunta dixo que este testigo fué por marinero á los dichos
Malucos en la armada de que fué capilán general
Hernando de Magallanes»... Medina, Colec, citada, t. II,
p. 163.
11. «Relación déla gente que va en las naos», etc.,
Medina, Colección de documentos, t. I, p. 114.
12. « Relación del sueldo que ha de haber, etc.», Archivo
de Indias, 1-1-2.

____________

(a)
Leon Pancaldo
«Leon Pancaldo (Savona, 1482 Rio de la Plata, 1540) è stato un navigatore italiano.
Partecipò, con altri italiani, al primo viaggio di circumnavigazione intorno al mondo sulla nave "Trinidad" come nocchiero sotto il comando di Ferdinando Magellano; catturato dai portoghesi alle Molucche durante il viaggio di ritorno, fu a lungo prigioniero.
Biografia
Leon Pancaldo nacque a Savona nel 1482, figlio di Battistina de Reposano (o Repusseno) e Manfrino Pancaldo, un tessitore di panni che era stato in ottimi rapporti con un altro lanaiolo, Domenico Colombo, nel periodo in cui la famiglia di Cristoforo Colombo aveva risieduto nella città della Torretta. Grazie all’esperienza acquisita in gioventù compiendo viaggi commerciali nel Mediterraneo per conto del padre (giungendo in Castiglia ed in Portogallo), Leon Pancaldo divenne ben presto un esperto marinaio, in grado di compiere il calcolo astronomico, di conoscere i venti, di identificare la posizione geografica di una nave e di disegnare una carta di navigazione.
Nel 1514 sposò Selvaggia Romana, figlia dell’acimatore di panni Antonio Romana.
(...)
Bibliografia
Guido Mazzitelli, La spedizione di Magellano e Leon Pancaldo savonese, Marco Sabatelli editore, Savona, 2001.»


(b)
«José Toribio Medina Zavala (Santiago; 21 de octubre de 1852 – 11 de diciembre de 1930) Bibliógrafo e Historiador chileno, el mayor recolector de fuentes para el estudio de la historia de su país.»
Toribio de Medina (esp.)
Toribio de Medina (ing.)
(Proximamente
mais notícias sobre
o filho do tecelão...)
Eduardo Albuquerque

2 comentários:

Cristóvão Colon disse...

Grande Novidade Sobre o Tecelão Genovês.
Parabéns.
Agora os senhores da Pseudo-História Colombina têm aqui tudo o necessário para provar que o Almirante das Índias era mesmo aquele tecelão Colombo da Génova como o "semplice marinaio" Pancaldo.

Dou-vos um pouco de ajuda como conseguir essa "Prova Final" com uns cinco pontos infalíveis, que como sabem, deve ser simplíssimo de provar.

Primeiro: Provar quantos anos viveu a "Selvaggia Romana" à custa de uma Ordem Militar com regra de não se poder casar sem autorização, quantos familiares seus eram Capitães, amantes do rei, tutoras das Princesas e quantos sobrinhos da alta nobreza ela tinha. Ou falhando isso, provar qual o grau de nobreza da senhora Selvaggia Romana- "Dona", "Pobre Nobre" "Burguesa em Ascenção", etc.

Segundo: Quantas cartas en Castelhano aportuguezado o Leon Pancaldo escreveu para os seus conterrâneos e quantos Logos comprou no Banco de S. Jorge. Já que a lingua genovesa não era escrita na época, como sempre foi bem claro, pode simplesmente nos mostrar uma só carta naquela "lingua franca" dos genoveses.

Terceiro: Quantas vezes vem descrito nos documentos de Portugal e Castela como "estrangeiro" e quantas vezes como "genovês", o que deve de ser facilíssimo de conseguir pois todos os estrangeiros eram conhecidos pela sua verdadeira nacionalidade. Falhando isto, podem-nos apontar onde foi tido como "português" já que viveu muitos anos em Portugal e quem ía de Portugal para Castela era logo tido como "Portogués".

Quarto: Quantas cartas pessoais recebeu do rei de Portugal ou de Castela. Em quantas reuniões esteve junto com o rei de Portugal ou Castela e quantos segredos de navegação possuia. Quantos pagos recebeu da Corte de Castela e quantas dignidades recebeu antes de se fazer oa mar. Quantas vezes tentou esconder a sua classe "plebeia" e qual era o seu Brasão de Armas que "soliade usar" em Portugal ou Castela.

Quinto: Já que os outros quatro pontos atráz podem ser um pouco facil para investigadores do vosso calibre e como em breve meteram todas as respostas aqui tim-tim por tim-tim, dou-vos uma tarefa mais dificil, embora nesta também não devem de falhar já que os livros de notários da Génova estão bem conservados. Como é universalmente sabido que os tecelões da Génova tinham o hábito de mandar gravar todos as suas flatulências por notário público e que a familia dos Colombo tem dezenas de documentos notarizados sobre si, que nos mostrem as dezenas daqueles lavrados sobre a familia do Leon Pancaldo ou sobre o Battistina de Reposano\Repusseno. Podem até pedir ajuda à cidade de Génova que não a vos negará vendo que isto serviria finalmente para por fim a todas as dúvidas sobre verdadeira nacionalidade do Almirante Colon. E como os documentos notariais deste Pancaldo não sofreram nenhum tipo de conspiração de parentes para herdarem os seus bens, serão aceites sem suspeitas, claro.

Espero anciosamente pelas vossas esclarecedoras provas que afinal eu ando errado em dizer que a lenda do tecelão não era verdadeira.

J. C. S. J. disse...

1 a 4: Tretas!
5: baixo nível!