sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Exemplo de mercador elevado à alta-nobreza

Fernão Gomes
Serviu o rei em Ceuta, e na tomada de Alcácer, Arzila e Tânger onde o rei o fez cavaleiro; em 29-8-1474 recebeu nobreza com a atribuição de cota de armas e apelido «da Mina», tudo transmissível a seus filhos.
Em 1478 é elevado ao Conselho Régio.
A entrada de filhos de plebeus ao serviço da Casa Real, entreabrindo-lhes as portas da possibilidade de nobilitação, era motivo de escândalo e de preocupação obsessiva dos «cidadãos da governança». Perspectiva idêntica manifestaram ao ver que mesteirais se aproveitavam do novo sistema de administração das aposentadorias, não só para enriquecer e exercerem o mando, «ca eles que soíam e hão de ser mandados pelos bons mandam agora», mas também, e isso vinha logo à cabeça do capítulo, porque «nunca mais usaram de seus ofícios mecânicos de que antes usavam por acharem este direito [administração das aposentadorias] tão grosso que sempre dele têm que comer por onde já são feitos escudeiros».
... parece evidente que diversas portas de ascensão social a caminho da nobilitação se começavam a abrir no Portugal das décadas de sessenta e de setenta do século XV. Forçadas pela recuperação demográfica e económica, mas não só. A guerra foi o outro grande factor de nobilitação, tanto no Portugal de D. Afonso V, como na Espanha dos Reis Católicos. D. João II aceitou pôr travão e corrigir, a pedido dos povos em 1481-82, a política de seu pai que, no contexto das «guerras passadas de Castela» ou «nas partes dalém de África», conferira estatuto e privilégios de «vassalos acontiados» a numerosos oficiais mecânicos.


(João Cordeiro Pereira, «A Estrutura Social e o seu Devir», Nova História de Portugal, vol. 5, 1. ed., Lisboa, 1998, pp. 287- 289.)


Ver mais casos de nobilitação de burgueses.
(Última actualização: 27-11-2008)

14 comentários:

Cristóvão Colon disse...

J.C.S.J. andas sempre às avessas. Pois entendo porquê. Estás cego por um barrete de tecelão Colombo. Mas mesmo que conseguisses provar que um PLEBEU português que já tinha lutado em Ceuta fosse elevado à nobreza por algum seu grande feito NÃO prova que um tecelão de Itália também o fosse por nadar 8 mihas até à costa.
Tu que sabes tanto de história e "especialmente" da história do Colonbo Ytaliano, ainda não conseguiste mostrar-nos um só documento em que está gravado o nome desse grande Colombo em Portugal antes de 1504 - quando Rui de Pina o inventou.
Em outras palavras, tu estás a inventar um burguês Colombo e a fazer pseudo-história com essa invenção de que o tecelão Colombo foi nobilitado em Portugal porque outro igual, o Fernão Gomes, também foi elevado à alta nobreza.
Caso não saibas os dois casos não têm nada a ver um com o outro. Fernão Gomes "da Mina" era uma pessoa importantíssima em Portugal antes de ser elevado a um grau ainda mais alto, ele era tão importante que lhe foi arrendado o trato da Guiné.
Caso não saibas isso que significa volta às tuas aulas de história para saberes.

Andas sempre impenhado em vender um tecelão como um burguês sem um só documento em que te baseies e depois chamas pseudo-historiadores aos outros. Eu baseio-me nos documentos não invento coisas igual a ti.
Por favor começa a agir como historiador baseando-te em factos e documentos não em invenção porque para invenção já tivemos 500 anos dela em volta do Almirante Colon.
E enquanto eu tento dia a dia revelar o mistério tu andas dia a dia embrulhando mais e mais esse mistério.

E como não sabes quem escreveu aquela carta "A el muy serenisimo alto e muy poderoso principe rey nuestro señor." Pois foi o irmão mais novo do Almirante Colon. Aquele mesmo que vocês insistem ter sido o Jacopo Colombo que a 10 de Setembro de 1484 sendo "major annis sexdecim, juravit" estava a ser entregue por contrato como aprendiz de tecelão na Génova.. talvez porque seu pai não era bom suficiente para o ensinar. De certo que esteve a aprender Espanhol às escondidas em vez de alinhar no tear para poder em 1494 ser Presidente da Espanhola e andar a escrever-se com o rei.

-Manuel Rosa

Anónimo disse...

Em que é que fica?

1. F.Moniz não era nobre e so assim se explica o seu casamento com o cardador/comerciante (à sua escolha segundo o humor) de lã ?

ou

2. ColomBO estrangeiro era plebeu e tornou-se de repente nobre por uma causa completamente desconhecida, e so assim se explica o casamento com F.Monie nobre ?

Com o tempo as tentatives de explicação mostram ser contraditorias para quem se lembra um pouco do que tem escrito neste site.

TBF

Maria Benedita Vasconcelos disse...

Olá, Manuel Rosa

Há tempos defendi neste mesmo Blog que o Manuel Rosa era diferente do Dr. Luciano da Silva e do Gang Barreto. Foi convictamente que o fiz, e mantenho o que disse. Prove-me, agora, que não estou enganada. Acho que lhe mereço isso.
Sabe que a demagogia que emprega neste seu post a nada leva! Pede provas e não as dá!A tal natação até á costa, facílima aliás, vem do livro do D Hernando, livro que pode ser falível ms no qual o Manuel Rosa se baseou para arranjar uma inexistente "comendadeira" Filipa Moniz e uma série de missas que nada prova que tenham sido celebradas!
Ninguém está a inventar um burguês Colombo, ele era , efectivamente burguês,e os casos ascenção da burguesia á nobreza nos tempos de D. JoãoI e das descobertas estão documentalmente provados.
Não acha que estamos em tempo de acabar com conversas que não levam a nada e iniciar um ciclo de descoberta de provas de...qualquer coisa, com honestidde?

Com a amizade de sempre, mesmo em campo opostos,e a esperança de uma colaboração sem demagogias.

Cristóvão Colon disse...

Olá Maria Benedita,

Eu sei que nós temos dois pontos de vista. Eu vou buscar o meu ponto de vista nos documentos e escritos da época enquanto muitos vão buscá-los em teorias de hoje.
Eu pedia-lhe que apontasse um só documento para provar-nos que "Ninguém está a inventar um burguês Colombo, ele era , efectivamente burguês"

Mostre-nos por favor em que documento da corte de D. Afonso V, de D. João II ou de d. manuel I, está "efectivamente" provado que Colon era um burgês.

É que como eu digo Fernão Gomes não foi grande homem só no fim da vida e que não se pode comparar-lo com um Colombo plebeu e tecedor de lã, como tenta fazer o senhor J.
Isto não é demagogia estou sómente a alertar os leitores para as muitas suposições que são feitas neste bog.

Manuel Rosa

J. C. S. J. disse...

É verdade estou sempre às avessas:

Burguesas residiam no convento de Santos;
Cristóvão Colombo era agente de... mercadores;
O mercador Fernão Gomes recebe armas e é elevado ao Conselho Régio;
Muitos outros plebeus - como lhes chama - são elevados em Portugal e Castela à nobreza, tantos que os povos protestam em cortes;
Nobres casam com burgueses;
Etc.

Só anda a direito, sem nunca apresentar qualquer prova, quem diz que Cristóvão Colombo era Salvador G... H... Fernandes Zarco, um nunca provado agente secreto duma conspiração sem pés nem cabeça.
Aliás, como é que se articula o judeu SFZ com o Colombo, assim é dito, sem os genes que predominam entre os hebreus?

Cristóvão Colon disse...

JCSJ "Só anda a direito, sem nunca apresentar qualquer prova, quem diz que Cristóvão Colombo era Salvador G... H... Fernandes Zarco"

Aconselho que leia o meu livro com a devida cautela. O que se apresenta n'O Mistério Colombo Revelado é um exame cientifico mostrando como a teoria genovesa nunca teve pés nem cabeça e hoje falta-lhe também o corpo por provas de ADN.
Revelou-se factos ou a falta de factos apoiadores de várias teses para que os leitores entendessem a profundidade do enigma e fez-se no fim uma tentativa de encaixar tudo num cenário que faça sentido com o ambiente da corte do Rei D. João II onde se sabe que Colon casou, navegou, conferenciou e onde viviam os mais altos parentes de sua mulher.

Mostrou-se que a falha na "historieta oficial" foi, e continua a ser, os académicos portugueses por nunca se darem ao trabalho de investigar no nosso país sobre este assunto.
Leram "colonbo ytaliano" em Rui de Pina e aí acabou a mentalidade cientifica como se cronistas não mentissem, inventassem ou fossem forçados a censurar a sua pena. Pena é para nós Portugueses que deveríamos ser os mais fortes apoiantes de um Colon nobre, sábio e cortesão que só pode fazer aquilo que fez usando a sabedoria da corte de Portugal.
Porque tudo o que fez: casamento, navegação e censura, foi tudo feito em Portugal. O resultado foi visto em Espanha mas o homem foi feito em Portugal e por D. João II.

Se o JSCJ deveras tivesse algum senso imparcial desta controvérsia serviría bem aos seus leitores de explicar-lhes, de forma cientifica e imparcial, como é que os factos conhecidos hoje assentam numa teoria de um pelbeu genovês.
E chamo-lhe teoria porque nada mais que isso é. E vale até menos que a teoria portuguesa por não se ver na pessoa do Almirante e em seus escritos uma migalha desse plebeu ignorante que trabalhou em artes manuais toda a sua juventude.

Vê-se em vez um homem culto nobre e bem chegado a D. João II tanto por casamento como por acções. Mas a sua falta de capacidade para questionar os seus tutotres e heróis não o deixa lidar com a verdade. Refugia-se por detrás da “Bibliografia da Refutação” como que essa é o Envangelho, o Novo Testamento e o milgare que perdoa e apaga todas as falhas do plebeu genovês e o torna no abrir e fechar de olhos num “burguês” mas falta-lhe aquilo que acusa que eu não tenho. Falta-lhe a prova que Colombo foi Colon. E falta-lhe a prova que Colon foi algum dia um burguês.

Eu não inventei a vida portuguesa de Colon mas o senhor JCSJ inventou um burguês onde se vê pelas normas do dia que ele só poderia ser um nobre. Tinha brasão de armas, casou com a filha de um capitão, tinha reuniões com D. João II anos antes de se mudar para Castela e era tanto conhecido em Portugal que ao chegar a Santa Maria usando um apelido falso foi logo conhecido pelo capitão da Ilha mesmo não vivendo em Portugal já 10 anos.
Foi conhecido em Arzila 20 anos depois de fugir de Portugal.
E foi não só chamado à corte de D.João II ao regressar da 1ª viagem mas foi também chamado pessoalmente à corte da Rainha D. Leonor. Coisa que ela não fez com o Dr. Jerónimo Munzer enviado de seu primo Maximiliano.

O que lhe falta, é aquilo que sempre esperei que fizesses neste blog, é a capacidade de averiguar tanto a “história oficial” como a pseudo-história. E é por isso que digo que anda sempre às avessas.

Manuel Rosa

J. C. S. J. disse...

Eu não invento factos sem documentos, nem rejeito documentação que não me convenha alegando falsificação sem o provar.
Não invento conspirações onde não as há - não há provas documentais, nem plausibilidade na que se invoca.
Não deturpo factos e muito menos documentos para servirem patriotismos questionáveis.

O melhor serviço que poderei fazer ao meu País, e a melhor memória que poderei deixar de mim, é trabalhar seriamente e em prol da verdade histórica - doa a quem doer.

Anónimo disse...

Dr. Manuel Rosa por favor tenha a coragem de parar de dar troco a J. C. S. J. & Co. Lda.
não merecem o respeito e o tempo que perde com eles...

Ao ler o blog de J. C. S. J. & Co. Lda. aprendi que:

1) os espanhóis e os italianos é que ensinaram os portugueses a navegar em alto mar.

2) Aprendi que D. João II era um ignorante, e deixou que Colombo fosse para ocidente, por não saber que a terra era redonda.

3) Aprendi que Cristóvão Colombo era um genovês taberneiro cardador de lãs.

4) Aprendi que os espanhóis é que eram os inteligentes, muito sabedores, conhecendo onde estava o "outro-lado-de-lá" - a Índia - e o rei de Portugal era estúpido! e por isso os espanhóis descobriram a América.

5) Aprendi que o maior patriota historiador português era um Engenheiro (?) comunista de nome Luís de Albuquerque.

6) Aprendi que quem se atrever a por em causa a nacionalidade do taberneiro cardador de lãs Genovês Cristóvão Colombo descobridor da América,
é considerado uma minhoca perigosa, exemplo:

"Isto do Colombo português é...cada cavadela cada minhoca, e minhocas na cabeça é do mais perigoso que há!"

Se ainda existisse uma Pátria chamada Portugal poderia dizer que é um crime de traição o que fazem ao
Prof. Augusto Mascarenhas Barreto (Traduziu /escreveu 196 livros) e ao Dr. Médico Luciano da Silva (salvou muitas vidas e escreveu 8 livros) e em menor grau ao Dr. Manuel Rosa (que tenha uma longa vida e escreva muitos...)

Subscrevo inteiramente isto;

"Augusto Mascarenhas Barreto – um dos homens mais perseguidos pela censura académica portuguesa hodierna por haver formulado uma imbatível tese sobre a origem portuguesa de Colombo"

J. C. S. J. disse...
"O melhor serviço que poderei fazer ao meu País, e a melhor memória que poderei deixar de mim, é trabalhar seriamente e em prol da verdade histórica - doa a quem doer."

Que raio de serviço você presta a Portugal! Porque é que não se esforça a divulgar que os portugueses já conheciam colonizavam e exploravam o Canada antes de Colombo ter nascido ????????????
Ao denegrir violentamente as teses portuguesas o J. C. S. J. passa um atestado de mediocridade internacional dos portugueses da época dos descobrimentos!

Quer se dizer da megalomania do estado novo passamos à incentivar a autoflagelação actual dos "ai coitadinhos que somos muito pequeninos valha-nos a UE" ou "que bandidos dos monárquicos que não nos deixaram ser espanhóis e europeus" !

O serviço que J. C. S. J. & Co. Lda. prestam à actual região portuguesa da UE, é a de alienarem completamente o que foi Portugal na época dos descobrimentos!

J. C. S. J. & Co. Lda. poderão receber medalhas e diplomas da UE mas dos portugueses... NADA!

É só fazer as contas ao número de livros comprados sobre as teses que defendem a nacionalidade portuguesa de Colombo.

Mesmo que Cristóvão Colombo não seja Português uma coisa é irrefutável; os portugueses habitavam e seus Reis sabiam muito bem onde estava a América e Canada antes de Colombo nascer! E isto J. C. S. J. & Co. Lda. não interessa divulgar PORQUÊ? Por amor à pátria?

Dr. Manuel Rosa por favor tenha a coragem de parar de dar troco a J. C. S. J. & Co. Lda.
não merecem o respeito e o tempo que perde com eles...

José Manuel
Genève Suisse.

J. C. S. J. disse...

O nosso leitor poderá saber ler mas não o mostra.
Continue a esforçar-se, pois já consegue fazer afirmações. Só lhe falta demonstrá-las.

Anónimo disse...

" J. C. S. J. disse...
O nosso leitor poderá saber ler mas não o mostra.
Continue a esforçar-se, pois já consegue fazer afirmações. Só lhe falta demonstrá-las."

Wow, vocé é o meu heroi J.C.J.S.

Um dia destes espero ler uma obra que demostra a sua erudição inegável.

Um abraço grande de muita admiração.

Zé.

Anónimo disse...

Ah, e já agora, também queria perguntar-lhe onde posso encontrar um "trabalho" feito "seriamente" onde serve o seu Pais em "prol da verdade".

Trabalho a serio, quer dizer, académico, nem que seja um artigo num jornal ou uma pequena tese de doutoramento, é que este blog não conta "a serio", para além de ser de pouca importância, não guardara a sua memória muito tempo, mesmo que essa memória venha a ser incompreendida pelos seus descendentes.

Fica em demonstrar um pouco do seu verdadeiro trabalho serio para nos, ta?

Boa noite ta, jinhos a todos ai

Anónimo disse...

Leio no cimo do comentário que estou a escrever, "Não serão publicados os comentários insultuosos, difamatórios e jocosos, tal como também o não serão os que pela sua grande extensão, carácter repetitivo ou vacuidade não contribuam para a discussão útil."

Acredito sinceramente na liberdade de expressão consagrada na Declaração Universal dos Direitos do Homem, mas terá isso que compreender todo o disparate que qualquer um, não identificado, aqui queira ecrever? É que é uma tortura ler este " Zé", ler o José Manuel, Genebra, Suissa, e outros tantos que pela vacuidade da mensagem, pelo menos, deveriam ser impedidos de participar em "conversas de adultos". Isto não é "censura", é juízo! Se eu mandar este tipo de comentários, mesmo que não finalizando por "Boa noite ta, jinhos a todos ai", para qualquer jornal, ele NÃO os publica! A democracia implica responsabilidade, não me parece que deva ser aplicada a irresponsáveis e, pior que tudo, anónimos!
Perdoem-me os autores deste Blog, estou a intrometer-me em assuntos que me não dizem respeito, mas a tal Declaração dos Direitos do Homem também se me aplica!

Eduardo Castilho

J. C. S. J. disse...

Tem todo o direito de se manifestar e até subscrevo por completo o que escreve.
A nossa vocação não é censurar ninguém, mas frequentemente recusamos a publicação de comentários principalmente os de muito baixo nível.
Ainda assim alguns acabam por passar, porque estes vêm geralmente num crescendo de inconveniência, o que torna difícil o exercício de selecção.
Tem-se ponderado voltar a acabar com os comentários como há tempos já aconteceu, mas isso prejudicará o objectivo desta página que é o de aproximar o grande público do trabalho e dos debates que ocorrem entre especialistas, permitindo-lhe aprender a distinguir o sério do embuste.
A educação manifestada pelos intervenientes também atesta o nível dos envolvidos na questão.

Anónimo disse...

Oh sim, no fundo a Eduarda tem razão. O problema é que leva este blog muito a serio quando não o devia. Ninguém foi insultado, apenas se quer fazer entender que após 2 anitos já seria tempo que esta gente desse algumas provas do bom trabalho desempenhado na historia portuguesa que lhes concerne a nível profissional para poderem denegrir qualquer esforço dado a tese portuguesa sobre um homem tão enigmático como Colom/bo (escolha o seu bordo).

Dum lado e doutro houve sempre muita gargalhada embora continuarmos com definições do "espirito critico" e da analise "a priori" muito, mas muito diferentes. Se não estiver contente, abra um blog seu, porque de toda a maneira, daqui uns anitos so restarão os livros e o tal filme (desastroso).

Um abraço para si também se esta com inveja!