domingo, 15 de novembro de 2009

Os Fugger - Um Notável Exemplo de Ascensão Social


Da Bayerische Landesbibliothek Online divulgamos estas breves notas:

«Resources on the history of the Fugger family

The Fugger family, a family of weavers that had moved to Augsburg in 1367, in the course of the 15th and 16th century became one of Europe's most powerful merchant dynasties. Ennobled at the beginning of the 16th century, the Fuggers started to withdraw step by step from business during the second half of the century. In the decades following 1600 they adopted an aristocratic lifestyle.
In 2009 the Bayerische Staatsbibliothek (Bavarian State Library) acquired two precious and highly informative books on the family history of the Fuggers.

Das Geheime Ehrenbuch der Fugger
Signatur: Cgm 9460



Fuggerorum et Fuggerarum... imagines
Signatur: Cod.icon. 380
»

Em acréscimo, damos publicidade a mais estes registos da Wikipédia:

«"Jacob Fugger the Rich"

He was elevated to the nobility of the Holy Roman Empire in May 1511, and in 1519, led a consortium of German and Italian businessmen that loaned Charles V 850,000 florins (about 95,625 oz(t) of gold) to procure his election as Holy Roman Emperor over Francis I of France. The Fugger's contribution was 543,000 florins. Jakob died in 1525. He is considered to be one of the richest persons of all time, and today he is well known as Jakob Fugger 'the rich'. »

«La asociación con Maximiliano I

La arriesgada, pero también extremadamente lucrativa, asociación de los Fugger con Maximiliano I es sin duda atribuible a Jakob. Con su apoyo la casa de los Habsburgo fue la dinastía dominante en el futuro del Sacro Imperio. (...)

El 15 de julio de 1507 el empeñó a Jakob Fugger el condado de Kirchberg, la ciudad de Weißenhorn y los señorío de Senden, Pfaffenhofen an der Roth y otras posesiones de los Habsburgo en Austria Anterior (...)»

Jakob Fugger era representado na Península Ibérica por Fernão de Noronha ou Fernão de Loronha, português, cristão-novo, no futuro um dos maiores exploradores de pau-brasil, elevado à condição de fidalgo de cota de armas por D. João III, em 1532.

_____________

Fontes:



_____________

Ver também:

Ehrenberg, Richard
Das Zeitalter der Fugger: Geldkapital und Creditverkehr im 16. Jahrhundert (1896);
Haebler, Konrad
Die Geschichte der Fugger'schen Handlung in Spanien (1897);
Stauber, Anton
Das Haus Fugger;
Schulte, Aloys
Die Fugger in Rom, 1495-1523. Mit Studien zur Geschichte des kirchlichen Finanzwesens jener Zeit (1904);
Jansen, Max
Die anfänge der Fugger (1907);
Hümmerich, Franz
Die erste deutsche Handelsfahrt nach Indien, 1505/06: ein Unternehmen der Welser, Fugger und anderer Augsburger sowie Nürnberger Häuser (1922);
Klarwill, Victor
Fugger-Zeitungen: ungedruckte Briefe an das Haus Fugger aus den Jahren 1568-1605 (1923).
_____________

Imagens:



Eduardo Albuquerque

5 comentários:

Cristóvão Colon disse...

Ai meu Deus!!! As ilusões que vão por aqui. Então querem comparar uma família rica que levou 150 anos a ser nobilitada com o vosso insistente "tecedor de lã Colombo" que tendo nadado 8 milhas até Portugal em Agosto de 1476, naufragado, analfabeto, nu, pobre e sem recursos nenhuns em Portugal teria-se casado 2 anos mais tarde com uma senhora que era uma Comendadora de Santiago, uma tia de Marquesas, de Condessas, filha, irmã e cunhada de capitães, tia do Mordomo-Mor de D. João II e tia do Comendador-Mor de Santiago, cunhada do Guarda do Rei e ainda meia irmã das primas da Amante do Rei que eram até sobrinhas de D. Violante Nogueira, tutora das filhas do Rei D. Duarte? Conseguem encaixar nesta cena um plebeu tecelão?
Para além disso D. João II tinha que autorizar o casamento de Colón com Filipa Moniz!
Um pobre caloteiro tecelão de lã em 2 anos teria-se tornado em marido de tal mulher? Como? Em que planeta é que andam a viver os autores deste blogue?
Já sei a vossa resposta pois os Fuggers conseguiram tornar-se nobres em 150 anos de serem ricos comerciantes e aí PIMBA também o conseguiu o pobre tecelão em 2 anos. Está clarinho como cristal. Irrrra!
Eu verdadeiramente gostaria que não tentassem embaciar os factos para que os leitores despercebidos não venham cair na mesma trampa de teares em que se encontram os autores deste blogue.

-Manuel Rosa

Anónimo disse...

Ó Manuel Rosa, inove um pouquinho, por favor!!!Essa da família da mão torta de Filipa Moniz, a não comendadeira, está velha, rançosa, boa para servir de estrume no próximo plantio.
E os dotes natatórios do Cristóvão,o analfabetismo, etc, tabém já estão fora de prazo de consumo.
Não consegue arranjar uma paragonazita mais fresca e viçosa, mesmo que só na aparência?
Tanta imaginação para deturpar documentos autênticos e autenticados e tão escassa para dar uma pequena brisa de novidade nesses chavões de pés de barro, quebrados há anos!
Esforce-se um pouco, que diabo, por aqui já conhecemos a cassette gripada e merecemos um bocado mais de consideração!

Cpts

Maria Benedita

Cristóvão Colon disse...

Ó Maria Benedita,
Enquanto se continuar a afirmar aqui que Cristóvão Colón era o mesmo Cristoforo Colombo da Raccolta tecedor de lãs, filho de outro tecedor de lãs e neto de outro tecedor de lãs, caloteiros que andavam dia e noite em oficinas de notários respondendo a pedidos de pagamentos. Os quais Colombos Antonio Gallo disse conhecer bem- e que eram humildes plebeus trabalhadores em trablhos manuais- eu continuarei a alertar aos leitores que neste blogue não se quer buscar a verdade porque o homem que casou com Filipa Moniz, em 1479, era tio de altos nobres em Portugal.
Por isso não acho verdade o que diz, que "aqui já conhecemos a cassette gripada".
Quando eu vir aqui uma verdadeira tentativa em explicar como um plebeu trabalhador em artes manuais casaria com tal mulher então hei~de parar de lembrar quem ela foi. Ou então este blogue aceita que a Raccolta tem o Colombo errado ou então explique como um simples plebeu casava com uma nobre em tais dias.
O resto é perca de tempo. Porque tudo o que metem aqui já é mais que conhecido, lido e relido por 500 anos e nada de resolver o problema. Tudo isto resultou porque Rui de Pina mentiu e censurou a vida portuguesa de Colón.
Cpts,
Manuel Rosa

Anónimo disse...

Caríssima Maria Benedita,

Apesar de consabidos, no âmbito da temática abordada, tomo a liberdade de aqui relembrar estes velhos registos, que a sua benevolência perdoará:

« Pesquisa del comendador Francisco de Bobadilla (...)

Fol. 13v (...)

Yten, dize que mandó açotar una muger ançima de un asno /
desnuda en cuero en la Ysabela, y la açotaron porque dixo que /
estava preñada e no se halló la preñez verdad; e a otra (28), porque /
dixo mal del Almirante e de sus hermanos, le cortaron la lengua, /
e el mal que avía dicho fue que

SU PADRE, DEL ALMIRANTE, AVÍA /
SYDO TEXEDOR E SUS HERMANOS OFIÇIALES. /

N.m.: Que fizo açotar una muger porque dixo que estava preñada/
y no lo estava. Y porque dixo mal del Almirante a otra cortaron la /
lengua. (...) »

( Cfr.:
LA CAÍDA DE CRISTÓBAL COLÓN
EL JUICIO DE BOBADILLA,
Consuelo Varela, Edición y transcripción de
Isabel Aguirre,
MARCIAL PONS, Ediciones de Historia, S.A.
Madrid, 2006, pp. 206

http://ph-colombina.blogspot.com/2008/01/suprema-pseudo-prova.html )


“… y al propósito dice uno de sus parciales que hablando del matrimonio como alguno de la corte preguntara

SI EL ALMIRANTE IBA A TEGER SU LINAGE,

ALUDIENDO AL OFICIO DE TEGEDOR DE LANA QUE TUVO EN LA JUVENTUD,

respondió con la altanería de su genio, que después que Dios crió a los hombres no conocía otro mejor que él para origen de una familia porque había hecho más que ninguno…”

( Cfr.:
Francisco Medina de Nuncibay,
GENEALOGIA DE LA CASA DE PORTUGAL,
citado por:

Cesáreo Fernández Duro,
COLÓN Y LA HISTORIA PÓSTUMA...,
Madrid, 1885,
pp. 61 e 247

http://ph-colombina.blogspot.com/2008/06/mayorazgo-de-colombo-ou-vingana-de_26.html )

Há pessoas em que a lisura, a inteligência e a solidariedade são uma manifesta evidência, é o seu caso!

Um abraço amigo,

Eduardo Albuquerque

Anónimo disse...

Caríssimo Eduardo

Bem haja pelas suas simpáticas palavras que, vindas de quem vêm, me confortam muito especialmente o ego. E bem haja por todo o magnífico trabalho que tem desenvolvido no sentido de dar a conhecer a qualquer cidadão de boa-fé fontes e documentos, das mais variadas proveniências, que comprovam inelutavelmente a verdade: o descobridor das Antilhas era genovês!
É evidente que quem não estiver de boa-fé irá deturpar ou ignorar toda a documentação aqui aduzida, mesmo que para tal seja obrigado a fazer as maiores "trampolinices", para não empregar termo vernáculo que melhor caracteriza as atitudes que, desde sempre, têm vindo a ser tomadas por certas pessoas nesta matéria. Mas os "trampolineiros" apenas poderão alcançar um efémero momento de glória, sustentado pelo já habitual marketing, a que se seguirá um trambolhão proporcional aos degraus subidos no carunchoso, velho e repetido escadote. Eles vão-se,e nem sequer os seus plagiadores os citam, como se tem vindo a constatar de há largas décadas a esta parte, e as fontes e documentos ficam, e de pedra e cal.

Um abraço amigo

Maria Benedita