terça-feira, 2 de março de 2010

Outros haverão de ter
o que houvermos de perder.
Outros poderão achar
o que, no nosso encontrar,
foi achado, ou não achado,
segundo o destino dado.

Mas o que a eles não toca
é a Magia que evoca
o Longe e faz dele história.
E por isso a sua glória
é justa auréola dada
por uma luz emprestada.

Os Colombos, Mar Português de Fernando Pessoa

19 comentários:

Rodrigo Cota disse...

IRONIA

Faz um a casa onde outro poz a pedra.
O gallego Colón, de Pontevedra,
seguiu-nos para onde nós não fomos.
Não vimos da nossa arvore esses pomos.

(...)

Fernando Pessoa.

http://books.google.es/books?id=qOOAdzFaXakC&pg=PA53&dq=pessoa+colon+gallego&ei=FGSNS4TnA4WyNL6mrYIN&cd=3#v=onepage&q=&f=false

Anónimo disse...

Encontrado no site da Escuela de Estudios Hispano - Americanos (EEHA)
www.eeha.csic.es/varios/ManuelRosa09.pdf

Anónimo disse...

Encontrado aqui
http://ph-colombina.blogspot.com/2008/06/cristvo-colombo-documentos-xi.html

d(i)cho don x(ris)poval colon supadre/ yla d(i)cha doñafelipa moñiz su muger avuelos deld(i)cho dondiego/ colon q(ue) pide elabito e cada uno dellos fueron avidos/ e tenydos e comunme(n)te Reputados porp(er)sonas hijos/ dalgo segund costumbre e fuero d(e)spaña (...) e q(ue) noles/ toca Raça de judio nj conv(er)so nj demoro nj devillano/ e q(ue) son de generaçion noble e q(ue) por tales fueron eson avidos/ e tenjdos entre todas las p(er)sonas q(ue)los conosçieron

Felipa e Xrispoval son de generaçion noble!!!!!!!!!!!!!!!!

Cristóvão Colon disse...

Como eu já disse no meu livro, Diego Mendez não é de fiar nestas coisas. Pois ele próprio mentiu sobre a sua identidade em Castela até à sua morte.
Diego Mendez de Segura era de facto Diego Mendez de Zamora, filho de um partidário de Juana Beltraneja que se refugiou em Portugal durante a Guerra da Sucessão e depois trouxe o filho pequenito, Diego Mendez, para Portugal. Após a a morte do pai, Diego Mendez é adoptado pelo Conde de Penamacor, sobrinho do futuro "Cristóvão Colón" que conheceria muito bem seus tios (Filipa Moniz e o futuro "Cristóvão Colón") na década de 70 e 80 em Portugal.
Diego Mendez depois regressa para Castela em 1484 com o futuro "Cristóvão Colón" e com o Conde de Penamacor que foi exilado por D. João II por ser um dos seus traidores e que adoptou o nome de Pedro Nunes.
DIego Mendez vem para Portugal por seu pai ser um "traidor" de Isabel a Católica e regressa a Castela por seu "pai" adoptivo ser traidor de D. João II.
Em 1492 Diego Mendez salvou o Conde de Penamacor da prisão da Torre de Londres- onde estava preso por insistencia D. João II - e em 1504 salvou "Cristóvão Colón" ao remar uma canoa desde a Ilha Jamaica até à Ilha Espanhola (que de certo o Comandante JORGE LUÍS MATOS - experiente nas coisas do mar- também dirá ser coisa impossível uns 5 homens remarem 190 km de alto mar num tronco de árvore escavado).
Falta muito nesta história ainda para ser entendido, infelizmente os partidários da "genovesitá" em vez de se meterem a investigar o que deveras se passou em Portugal estão aqui encalhados a defender uma história de um "plebeu cardador" sem mérito algum. Aceitam que estava tudo correcto e o resto nada importa e infelizmente é Portugal que perde nisto e a Itália que ganha à nossa custa.
Eu levei anos só para saber quem era o erasmista Diego Mendez, filho adoptivo da Condessa de "Benanico" tia de D. Diego Colón. E o certo é que no caso dessa Investigação pela Ordem de Santiago, onde a avó do candidato era membro, não nos podemos fiar naquilo que o Diego Mendez diz nem isso foi recebido como a verdade, pois o candidato não conseguiu entrar na ordem de Santiago.
Mas para os partidários do genovês, logo que Mendez disse ser natural da "Saona" -lugar inventado que não existe em Génova- é o suficiente.
Então que nos digam qual das frases de Mendez é a mentira:
1- é ser natural de Saona na Génova local não existente
2- ou é ser nobre de linhagem antiga como todos sabiam que Cristóvão Colón era e que se prova com o facto de ter casado com uma nobre em 1479 e de seus filhos serem feitos pajens da Corte de Castela antes de Colón ter feito algo para merecer tal?

-Manuel Rosa

Anónimo disse...

Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?

J. C. S. J. disse...

Ad nauseam!

Cristóvão Colon disse...

quamdiu etiam furor iste tuus nos eludet?

Cristóvão Colon disse...

Doctos quaerimus, doctores plures habemos.

Anónimo disse...

Outros(os espanhóis) haverão de ter
o (território) que houvermos de perder.
Outros (os genoveses)poderão achar
o que, no nosso encontrar (o novo mundo)
foi achado (o Brasil) ou não achado (as Antilhas, etc.),
segundo o (conveniente) destino (decisão) dado.

Rodrigo Cota disse...

Faz um a casa (Castilla) onde outro poz a pedra (Portugal).
O gallego Colón, de Pontevedra,(No lo sé, es una frase muy complicada de resolver. Quizás, Pessoa al decir "O gallego Colón de Pontevedra" quisiese en realidad decir lo siguiente: "O gallego Colón de Pontevedra" Aventurándonos un poco más, podríamos incluso llegar a suponer que Pessoa intentase quizás decirnos que Colón era gallego, pontevedrés para más datos.
seguiu-nos para onde nós (Portugal)não fomos (América).
Não vimos da nossa arvore esses pomos.

Cristóvão Colon disse...

CAROS AUTORES ANÓNIMOS P. R., F. V. F., J. C. S. J.,
Como este é um blog que se dedica à pseudo~história Colombina não acho justo que somente se dedique à teoria Genovesa contra a teoria do Colombo Português.
Pois existem bastantes teorias de Colombos para vos dar bastante trabalho.
Podem começar por desmontar a pseudo-história do Colombo genovês porque já basta de aldrabices por 500 anos nessa.
Depois podem seguir a desmontar a teoria do Colombo Galego.
Depois podem seguir com o Colombo cripto-judeu da Ibiza.
A seguir com o Colombo nobre da Catalunha.
E Agora têm mais um para vos divertir a desmontar o Colombo da Sardenha.
Mas como desmontar teorias de Colombos requer muito estudo e revisão de muita documentação não acho que os autores deste blog estão ao nível.
Mas se quiserem tentar aqui vai o link para ver o documentário inteiro do canal HISTORY em 6 videos no YouTube.

"Chrístóval Colón: la odisea - Marisa Azuara"
http://www.youtube.com/watch?v=uIagTC-I8TA

Se precisarem de alguma ajudinha em corrigir os factos, é só pedir. Pois eu não espero que possam ver logo à primeira as falácias, presunções e invenções naquele documentário por isso estou às suas ordens para vos ajudar.

É um documentário construído completamente no ar para puxar a sardinha à Sardenha e em Portugal NADA sobre o Colon Português - é só silêncio.

Notem que neste documentário acontece o mesmo que acontece com todas as teorias menos a teoria Portuguesa e o que acontece é que a vida Portuguesa do Almirante é deixada num VÃO de escuridade. Seguem a censura iniciada por Rui de Pina nem uma só palavra sobre sua vida, casamento, laços familiares, ligações a D. João II nem navegação em Portugal - e pá frente é o camino.

Anónimo disse...

O certo é que para quem acha o possível impossível jamais se dará ao trabalho de provar que o impossível é possível. E se os nossos navegadores dos séculos XIV, XV e XVI tivessem a atitude do senhor Jorge Matos, jamais teriam saído fora do Tejo por temer o frio, o gelo, as ondas, os ventos, a água e o vasto desconhecido.

http://colombo-o-novo.blogspot.com/2010/04/quem-nao-busca-respostas-jamais-as.html

Anónimo disse...

O " Sr." Jorge Matos sugeriu ao b"Historiador da Ibéria", Manuel Rosa, que estudasse um bocadinho as questões náuticas do século XV e XVI e, amavelmente, indicou-lhe a «Marinha dos Descobrimentos» de Fontoura da Costa, por exemplo.
Não acha o Exmo " Historiador" que é altura de aprender um pouquinho sobre determinadas matérias antes de subir ao palanque e debitar baboseiras com a empáfia costumeira?

Maria Benedita

Anónimo disse...

As novas revelações contidas neste livro estão a causar muita perturbação entre os académicos de vários países, os quais continuam a insistir na ideia que Colombo andava perdido e acreditava ter chegado à verdadeira Índia, afirmações que Manuel Rosa contesta, baseando-se em notas pessoais de Colombo: “Colombo não estava perdido, estava era mentindo.”
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=28274&idSeccao=518&Action=noticia

Anónimo disse...

http://correctoresdesabor.blogspot.com/2010/04/pedro-madruga-pedro-correa-y-antonio.html

Anónimo disse...

http://correctoresdesabor.blogspot.com/2010/05/colon-gallego-estudio-pericial-colon.html

Anónimo disse...

William Fitzhugh, curator in the Department of Anthropology at the Smithsonian's National Museum of Natural History, says the Vikings were far from simply brutish barbarians in horned helmets.

NOVA: But this wasn't the end of the Norse in North America, right?

Fitzhugh: No. We've seen as a result of archeological research large amounts of Viking material turning up in native sites in the arctic regions of North America. This material dates to perhaps as much as 300 years after the initial Vinland voyages. We seem to have a time period that began with the Vinland contact episode, explorations, and so forth, and then after the society in Greenland got rolling and people were settled, walrus-ivory trade with Europe started to be really important. Probably more than any other factor, this stimulated the continuous western orientation of the Greenland Norse, not only up into the Greenland walrus-hunting territories but across the Davis Strait to Ellesmere and Baffin islands and south into Labrador. These are areas where the Vikings were exploring and trading, and where native populations were trading Viking materials through their own trade networks. Of course, the continuing need for wood in treeless Greenland prompted return visits to Markland, which we know to have been today's Labrador.

NOVA: What happened to the Greenland colonies?

Fitzhugh: There are lots of different theories. This is a wonderful area of exploration in terms of archeological and historical theory, because we have environmental changes, we have growing human populations, we have an important economic and climatic downturn. You see a society that is reaching a peak and then just maintaining itself, but all the forces are going against it after 1300 or so. The western colony disappears around 1350. The eastern settlement continues for another century, but it seems not to be doing too well, and then it just drops off the line. The last historic record is from 1408, a church wedding of Hvalsey. There are also theories of pirate raids and other kinds of trauma that may have occurred in these settlements. All in all, I think we have here a real human experience. This is not the wrath of God coming down, it's not an Ice Age descending. When pondering this extinction story, one has to consider a multiplicity of factors.

Cristóvão Colon disse...

Eu digo que os Vikings no ano 1000 não foram os primeiros a chegarem às costas da América do Norte. Pois se já a Islândia era navegada pelos Europeus antes do ano 150, SIM 150, data da Geografia de Ptolomeu, então seria ilógico e contra toda a razão que nunca mais em 850 anos navegassem para além da Islândia.

Cristóvão Colon disse...

Pois é!!! Os Vikings navegaram os mares das Américas desde o ano 1000 até pelo menos ao ano 1408. 400 anos de existência da colónia e de viagens entre Europa e a América. O Vaticano tinha um Bispo atribuido àquela colónia mas na fantasia dos historiadores se lê:
- Na Europa nada se saberia de terras a ocidente da Inglaterra até 1492
- Nem Colon poderia ter navegado até ao Canadá em 1477 porque essa era uma rota desconhecida e impossível de se fazer.
Toda a história da navegação humana merece ser re-escrita.