sábado, 5 de setembro de 2009

Navarrete - Cristóvão Colombo - Rol de Pagamentos


DON MARTIN FERNANDEZ DE NAVARRETE, Colección de los viajes y descubrimientos que hicieron por mar los españoles desde fines del siglo XV, con varios documentos ineditos concernientes á la historia de la marina castellana y de los establecimientos españoles en Indias, Tomo II, De Orden de S. M. Madrid, en la Imprenta Nacional, 1859, pp. 8 a 10, apresenta-se:


(De Colomo a Colon)

«(...)

Relacion de varias cantidades de maravedís, dadas de órden de
los Señores Reyes á Cristóbal Colon, antes y al tiempo de su
primer viage á Indias.

Don Tomás Gonzalez, del Consejo de S. M., Dignidad de Maes-
trescuela y Canónigo de la Santa Iglesia Catedral de Plasencia,
Académico correspondiente de la historia, Comisionado especial
por el Rey nuestro Señor para el reconocimiento, arreglo y despa-
cho del Real Archivo de Simancas &c.

Certifico que en un libro de cuentas de Francisco González de
Sevilla, Tesorero de los Señores Reyes Católicos, entre otras par-
tidas de la Dala correspondiente á los años de 1485 á 1489 hay las
siguientes:

«En dicho dia (5 de Mayo tío 1487) di á Cristóbal Colomo, ex-
trangero, tres mil maravedís, que está aquí faciendo algunas //

9

// cosas complideras al servicio de sus Altezas, por cédula de Alonso
de Quintanilla, con mandamiento del Obispo (de Palencia).

Nota. Cuando sa mandaba dar dinero á alguna persona que
entendía ó cuidaba de algún negocio reservado, ó que no se había
hecho, ni convenia todavía hacerse público, se decia siempre: para
ciertas cosas complideras al servicio de sus Altezas.

«En 27 de dicho mes (Agosto de 1487) di á Cristóbal Colomo
cuatro mil maravedís para ir al Real (1), por mandado de sus
Altezas, por cédula del Obispo (y de distinta letra continúa asi:)

Son siete mil maravedís con tres mil que se le mandaron dar
para ayuda de su costa por otra partida de 3 de Julio.

«En dicho dia (15 de Octubre de 1487) di á Cristóbal Colomo cua-
tro mil maravedís quo sus Altezas le mandaron dar para ayuda
á su costa por cédula de! Obispo.»

«En 16 de Junio de 1488 di á Cristóbal Colomo tres mil mara-
vedís por cédula de sus Altezas.»

En otro libro do cuentas de Luis de Santangel y Francisco Pi-
nelo, Tesorero de la Hermandad desde el año 1491 hasta el de 1493,
en el finiquito de ellas, se lee la partida siguiente:

«Vos fueron recibidos é pagados en cuenta un cuento é ciento
é cuarenta mil maravedís que distes por nuestro mandado al
Obispo de Avila, que agora es Arzobispo de Granada, para el
despacho del Almirante D. Cristóbal Colon

En otro libro de cuentas de García Martínez y Pedro de Mon-
temayor de las composiciones de Bulas del Obispado de Palencia
del año de 1484 en adelante, hay la partida siguiente:


«Dió y pagó mas el dicho Alonso de las Cabezas (Tesorero de la
Cruzada, en el Obispado de Badajoz) por otro libramiento del
dicho Arzobispo de Granada, fecho 5 de Mayo de 92 años, á Luis
de Santangel, Escribano de ración del Rey nuestro Señor, é
por él á Alonso de Angulo, por virtud de un poder que del dicho
Escribano de Racion mostró, en el cual estaba inserto dicho li-
bramiento, doscientos mil maravedís, en cuenta de cuatrocien-
tos mil que en él, en Vasco de Quiroga, le libró el dicho Arzo-
__________

(1) Estaba el Real sobre Málaga, cuyo sitio duró desde 7 de Mayo
hasta 18 de Agosto de 1487, en que se entregó la ciudad; pero los Reyes
permanecieron algunos días despues en una tienda que hicieron colocar
cerca de la puerta do Granada. Bernaldez, cap. 85.//

10

// bispo por el dicho libramienlo de dos cuentos seiscientos cua-
renta mil maravedís que hobo de haber en esta manera: un cuen-
to y quinientos mil maravedís para pagar á D. Isag Abrahan por
otro tanto que prestó á sus Altezas para los gastos de la guerra,
é el un cuento ciento cuarenta mil maravedís restantes para pa-
gar al dicho Escribano de Ración en cuenta de otro tanto que
prestó para la paga de las carabelas que sus Altezas mandaron ir
de armada á las Indias, é para pagar á Cristóbal Colon que va en
la dicha armada.»

Concuerda literalmente con las partidas originales, y lo firmo.
Simancas en el Archivo Real á 15 de Noviembre de 1824.=Tomás
González.»

__________

Cfr. La Real Academia de la Historia, Bibliografia Colombina, Enumeración de Libros y Documentos concernentes á Cristobal Colón y sus Viajes, Madrid, 1892, pp.3 e 4.
Archivo de Simancas, Contadurías generales, 1.ª época, n.º 43, Colecc. de docum.
inéd. de Indias, t. XIX, p. 456-457.

Ver também:




Eduardo Albuquerque

5 comentários:

Anónimo disse...

Execelente transcrição. Como todo o mundo pode ver está bem clarinho em todos os locais o nome COLOMBO!

Cristóvão Colon disse...

Os senhores estão-se a esquecer de três coisas muito importantes às quais não dão peso nenhum porque os vossos antolhos de lã genovesa não vos deixam ver:

1- Em 1488 D. João II de Portugal escreve a Xpovam COLLON e Xpoval COLON (em Março de 1488) [em Castela "Junio de 1488 di á Cristóbal Colomo" contradiz o nome que D. João II já usava para ele em Março de 1488]. Como explicam isto? D. João II errou-se e depois os Castelhanos seguiram o erro de D. João II usando para sempre jamais COLON? Se assim é então aind amais pseo se dá a D. João II. Não é?

2- O Almirante em todos os seus papeis chama-se COLON

3- Em três bulas do Papa o nome vem clarinho COLON e não Colomo nem Columbus.

4- Rui de Pina escreveu Colonbo enquanto o Almirante chamava-se a si Colon e o rei de Portugal chamava-lhe Colon. Rui de Pina errou? Ou escreveu aquilo de propósito para nos enganar?

5- Francisco González de Sevilla escreveru Colomo

6- O Duke de Medinacelli escreveu Colomo

7- NENHUM documento da corte diz COLOMBO e outros em várias partes e épocas escreveram: Colomo, Coloma, Colom, Colyn, Colon, Collon, Coloni, Coullon, Columo,Colmo, Colõbo, Colomb, Colombo, Cholonbo, Columbus e Columbo

Olhem para a lista acima e digam-nos em quem nos devemos de fiar mais:

A) em Francisco González de Sevilla e outros de menos importância?

B) em D. João II, em Colon e no Papa?

PS: para que as coisas mantenham-se em lógica, as palavras de Francisco González de
Sevilla devem ter tanto peso como aquelas de Pedro Diaz de Toledo que o chamou PORTUGUÊS duas vezes em 1487. Se vão aceitar o COLOMO de Francisco González de
Sevilla têm o dever de aceitar o PORTUGUÊS de Pedro de Toledo. Assim temos um COLOMO PORTUGUÊS.


- Manuel Rosa

Anónimo disse...

Lamento que não tenha entendido nada daquilo que, facilmente, se infere do texto exposto, mas não é desilusão, é confirmação.Ainda não percebi se acha piada ou tem noção do rol de tolices que diz, nem se tem consciência de que as diz. Questão a encaminhar para Psiquiatria. Se o disparate e a incultura fossem pagos a metro você seria o indiscutivel proprietário de todas as auto estradas,vias rápidas,vias menos rápidas, estradas, caminhos e azinhagas deste país.
Tenha juízo

Alfredo Esteves, médico pediatra( por isso o encaminhamento)

Anónimo disse...

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=237451#lista

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=237483#lista

Cristóvão Colon disse...

Caro senhor médico pediatra Alfredo Esteves,

Até que em fim que chegou aqui uma pessoa com juízo podemos assim começar uma conversa discreta.
Eu sei muito bem daquilo que escrevo. E sim acho muita piada. Pois as "tolices que digo" são porque as provas da verdade e outras tolices ditas por gentes mortas à séculos e transcritas aqui fazem uma boa História da Carochinha.

O homem a quem o mundo chamou "Colombo genovês" estava a esconder a sua identidade, a sua naconalidade e a sua linhagem em Castela.
Um ponto muito importante que os autores deste blogue parecem não entender. Escondia o nome verdadeiro, a nacionalidade e a identidade.
É por isso que eu acho muita piada quando se usam cartas de terceiros a afirmarem que era um "Colombo Genovês" mas sem uma só prova de que era COLOMBO ou Genovês. Era sim "COLON" e "estrangeiro."

Se acha que as duas coisas são uma só, então ainda mais piada têm as minhas intervenções. Pois provam que a convicção de que os historiadores do passado estão correctos não deixa lugar para dúvidas para os convictos mesmo quando se vão mostrando documentos contradictórios e dúvidas que continuam já por 522 anos.
Se pelo menos admitissem que HOUVE e que HÁ DÚVIDA já seria um bom começo. Mas como não admitem que há dúvida sobre a verdadeira identidade é então aqui uma "Questão a encaminhar para Psiquiatria."

Uma pessoa que quer a verdade tem que entender que o homem mudou de nome quando fugiu de Portugal para Castela e que escondia-se do público. Por isso qualquer nome, nação ou linhagem que lhe era atribuída por terceiros jamais poderiam ser as verdadeiras.

Tanto peso se deu pelos historiadores às vozes terceiras que prenderam toda a sua fé no "Testamento de 1498" como o golo para acabar com o empate, porque era aí o único local, onde o Colon se afirmava ser Genovês. Mas agora que o testamento está provado ser uma falsificação as palavras de terceiros transcritas para este blogue nem carregam o peso do papel em que foram escritas.
São palavras de gente alheia ao mistério que repetiam informação sem saberem da verdade.

E não confunda um modo de trazer sarcasmo e humor a este blogue com o fim de instigar a discussão com uma falta de juízo.

-Manuel Rosa