... estaríamos nós muito bem!
E acrescentando mais uma reflexão, em que me revejo inteiramente, veja-se
- Desidério Murcho, Como não discutir ideias.
O local de crítica e de compêndio de dislates sobre Cristóvão Colombo
Nos o princepe e regedor e governador da hordem cavalaria de Santiaguo destes reynos de Portugal
(...)O qual alvara de licença em cima scripto eu Ruy de Pina scripvã da camara do princepe nosso senhor e notario pubrico por sua autoridade, trelladey fielmente do proprio original; E porem asyney aquy de meu nome, em testemunho de verdade.Rui de
Pyna
Nos o mestre e duque (...)
O maior impostor histórico da actualidade, senador italiano Paolo Emílio Taviani... (p. 15).
... Mas isso não passa de um pecadilho venal; pecado mortal é a despudorada fraude que comete ao citar uma frase de Fernando Colón [o que não é verdade!]: «Quis Deus, que o tinha guardado para maior coisa, dar-lhe força para que chegasse a terra»; e relacioná-lo com um extracto da carta que, em 1505, Colombo escreveu ao Rei Fernando «o Católico»: Deus nosso Senhor enviou-me aqui miraculosamente, porque acostei a Portugal (...).» E pronto. Com estas segunda citação, Taviani sugeriu o milagre do naufrágio, mas como todos os mafiosi genovistas não teve pejo em omitir o resto da missiva: «(...) digo por milagre, porque me apresentei ao Rei de Portugal, que entendia mais do que qualquer outro em matéria de descobrimentos, e Deus lhe fechou os olhos e as orelhas e cada um dos sentidos, tão bem que durante catorze anos não me escutou» (p. 15).
... Note-se que a mentira é o prato forte deste «Comissário dos Descobrimentos» (p. 16).
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