sábado, 8 de dezembro de 2007

História Democrática

Se a História fosse uma democracia Cristóvão Colombo seria indubitavelmente português e isto caso a votação em que fosse eleito escapasse à impugnação por fraude.
Infelizmente a História ainda não pode ser uma democracia, por isso os valores que a fundamentam têm de continuar a ser os de há muito definidos pelas boas práticas da comunidade historiográfica.
Ainda assim, mantenhamos a ficção por mais algum tempo (até final do ano) e façamos mais uma tentativa para fazer a História Democrática.
Partindo então do resultado da votação anterior, em que Cristóvão Colombo foi dado como português, pergunta-se agora qual o seu verdadeiro nome, já que ninguém de bom gosto no Portugal de então baptizaria um filho com o nome por que o Almirante das Índias de Castela ficou conhecido neste lado da Península.

10 comentários:

Anónimo disse...

Caro JCSJ

Perdoe-me, mas falta aí um quadradinho! Para esta votação ser perfeitamente democrática teria que dar a possibilidade de, pelo menos, se votar no português anónimo. Eu vou democraticamente abster-me pois não creio no Colombo português, mas acredito que haja gente que que o julgue português mas não o insira nas ficções aí reproduzidas.

Com amizade

Maria Benedita

J. C. S. J. disse...

Cara Maria Benedita,

Tem toda razão, foi um lapso de que só me apercebi depois de publicada a votação. Mas depois pensei que talvez devesse também pôr outra possibilidade, do género «Não, definitivamente não é português!». E como a continuação da brincadeira foi motivada pelos insistentes, e bem determinados, votos na «tese» do português, quero agora deixá-los atingir o corolário lógico.
Os votos no sentido em que aponta poderão ser publicados em comentário se devidamente fundamentados.

Cumprimentos

Ralg disse...

Não só era português como está vivo... Chama-se Cristiano Ronaldo e joga à bola em Inglaterra. Pelo menos pela maneira como troca os olhos aos adversários só pode ser ele:)

Um abraço

Anónimo disse...

As sondagens de um blog são uma forma estúpida de apurar a verdade histórica. Ao publicar-se os resultados de uma sondagem que dão uma nacionalidade portuguesa a Colombo, sugere-se que as teorias do Colombo português são estúpidas. Genial! Qual é a designação em Latim para este tipo de falácias?

J. C. S. J. disse...

Francisco,
Como é evidente, as votações são brincadeiras que ninguém no seu perfeito juízo tomará a sério.
Quanto às «teorias» de Colombo ser português, de facto, são obtusas e não há votação que as salve.

Anónimo disse...

obviamente que as votações não nos dizem a verdade, mas sim desejos....
Mas também nunca ouve uma guerra tão aberta pela nacionalidade do almirante.Por isso à que manter o espírito aberto, mas sinceramente acho que é uma guerra para durar mais quinhentos anos.....ou mais.....rrrsssss
Era óptimo que fosse português.....mas .........


bessa

Anónimo disse...

Caro Sr. Bessa

Perdoe-me contradizê-lo, mas as votações vão dizer qual o nome que os votantes no Colombo português lhe dão!Não são os seus desejos que ficarão aclarados, será o nome que acham que ele tem!
Se eu desejar que Colombo seja Simão Palha, mas souber que poucos indícios existem de o ser...não voto!

Cpts

Maria Benedita

Anónimo disse...

cara Maria Benedita

Sendo assim e como não existem provas
claras e concretas, do verdadeiro nome do almirante, nem da nacionalidade, todos os dias existem novas teorias, umas a contradizer as outras..........
Quem é que tem um documento verdadeiro, com o nome português do almirante......?
se ninguém o tem....então não se deve votar......

bom fim de semana

Bessa

Anónimo disse...

Caro Sr. Bessa
Quem ergue estátuas a Colombo em Cuba, com pompa e circunstância, e lhe dá, escarrapachado e indelével, em placa de metal dourado, o nome de Salvador Fernandes Zarco, espero que vote!
Assim, aguardo invasão cubana das sondagens!Pelo menos esses!

Cpts

Maria Benedita

Anónimo disse...

rrrrssss....
não, não vou votar, como disse anteriormente, pelo simples facto de ninguém saber quem ele é, nem haver provas. Olha estou à espera que um dia façam testes de ADN, como fizeram em Espanha, mas que desta vez alarguem o estudo a todos os possíveis candidatos. Assim acabava a constante guerra, por vezes um pouco agressiva de ambas as partes, independentemente de quem tem razão ou não, e de quem começou. Já li vários artigos sobre o tema, e por vezes parece mais a assembleia da republica portuguesa, em que se discute muito, mas com pouco conteúdo.
Um abraço......

Bessa