... estaríamos nós muito bem!
E acrescentando mais uma reflexão, em que me revejo inteiramente, veja-se
- Desidério Murcho, Como não discutir ideias.

Nos o princepe e regedor e governador da hordem cavalaria de Santiaguo destes reynos de Portugal
(...)O qual alvara de licença em cima scripto eu Ruy de Pina scripvã da camara do princepe nosso senhor e notario pubrico por sua autoridade, trelladey fielmente do proprio original; E porem asyney aquy de meu nome, em testemunho de verdade.Rui de
Pyna

Nos o mestre e duque (...)

Nesta obra, onde Mascarenhas Barreto aparece identificado como professor, são referidos e remete-se para os dois primeiros artigos publicados pelo autor no jornal Correio da Manhã, os quais já foram aqui objecto de apreciação.O maior impostor histórico da actualidade, senador italiano Paolo Emílio Taviani... (p. 15).
... Mas isso não passa de um pecadilho venal; pecado mortal é a despudorada fraude que comete ao citar uma frase de Fernando Colón [o que não é verdade!]: «Quis Deus, que o tinha guardado para maior coisa, dar-lhe força para que chegasse a terra»; e relacioná-lo com um extracto da carta que, em 1505, Colombo escreveu ao Rei Fernando «o Católico»: Deus nosso Senhor enviou-me aqui miraculosamente, porque acostei a Portugal (...).» E pronto. Com estas segunda citação, Taviani sugeriu o milagre do naufrágio, mas como todos os mafiosi genovistas não teve pejo em omitir o resto da missiva: «(...) digo por milagre, porque me apresentei ao Rei de Portugal, que entendia mais do que qualquer outro em matéria de descobrimentos, e Deus lhe fechou os olhos e as orelhas e cada um dos sentidos, tão bem que durante catorze anos não me escutou» (p. 15).
... Note-se que a mentira é o prato forte deste «Comissário dos Descobrimentos» (p. 16).

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